Mundo

Iêmen diz ter retomado complexo ministerial

Segundo o governo, 12 militantes foram mortos na tentativa de invadir o ministério


	Ministério da Defesa, em Sanaa, após ataque: o ataque reivindicado por um grupo ligado à Al Qaeda matou 56 pessoas
 (REUTERS/Yemens Defence Ministry/Handout via Reuters)

Ministério da Defesa, em Sanaa, após ataque: o ataque reivindicado por um grupo ligado à Al Qaeda matou 56 pessoas (REUTERS/Yemens Defence Ministry/Handout via Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de dezembro de 2013 às 22h09.

Sanaa - O Iêmen afirmou nesta sexta-feira que recuperou o controle total do seu complexo do Ministério da Defesa, em Sanaa, um dia depois que um ataque reivindicado por um grupo ligado à Al Qaeda matou 56 pessoas, incluindo pessoal médico estrangeiro.

O chefe do Estado-Maior do Exército iemenita disse em um relatório preliminar apresentado ao presidente, Abd-Rabbu Mansour Hadi, nesta sexta-feira, que cerca de 12 agressores, em sua maioria sauditas, participaram do ataque e foram todos mortos.

O relatório, obtido pela Reuters, afirmou que homens armados vestidos com uniformes do Exército abriram fogo contra soldados que guardavam um dos hospitais dentro do complexo militar. Uma caminhonete carregada de explosivos foi então detonada.

"Os terroristas foram estimados em 12 e a maioria deles era de cidadãos sauditas. O comitê (de investigação) ainda está trabalhando para obter mais informações sobre os terroristas e seus objetivos", disse o relatório.

Entre os mortos estavam médicos de Alemanha, Vietnã, Índia e Filipinas, e outras 215 pessoas ficaram feridas, de acordo com os últimos dados do governo.

Foi o pior ataque do tipo em 18 meses, aumentando as preocupações internacionais sobre as ameaças que emanam de um Estado que partilha uma longa fronteira com a Arábia Saudita, maior exportador de petróleo do mundo, e que está próximo de rotas marítimas internacionais.

Acompanhe tudo sobre:Al QaedaAtaques terroristasGuerrasIêmenIslamismoTerrorismo

Mais de Mundo

Putin sanciona lei que anula dívidas de quem assinar contrato com o Exército

Eleições no Uruguai: Mujica vira 'principal estrategista' da campanha da esquerda

Israel deixa 19 mortos em novo bombardeio no centro de Beirute

Chefe da Otan se reuniu com Donald Trump nos EUA