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Ideli diz que é preciso evitar “queda de braço” no Congresso

Para a ministra das Relações Institucionais, é preciso debater a questão dos royalties do pré-sal para evitar que o caso seja resolvido na Justiça

Ideli Salvatti, ministra de Relações Institucionais: “todo mundo sabe que derrubar o veto não resolve o problema porque ele vai para a Justiça" (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

Ideli Salvatti, ministra de Relações Institucionais: “todo mundo sabe que derrubar o veto não resolve o problema porque ele vai para a Justiça" (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

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Da Redação

Publicado em 25 de agosto de 2011 às 14h47.

Brasília - A ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, disse hoje (25) que é preciso evitar “queda de braço” em votações no Congresso, como da Emenda 29, que garante mais recursos para a Saúde, e no veto à emenda que garante a divisão dos royalties do pré-sal com base no Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Para ela, é preciso debater o assunto para evitar que o caso seja resolvido na Justiça.

“Há uma grande pressão para entrar na pauta a questão dos royalties”, disse ao se reunir com o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), e líderes da oposição. “Todo mundo sabe que derrubar o veto não resolve o problema porque ele vai para a Justiça. É melhor um bom acordo nesses dois assuntos do que ter uma queda de braço de uma votação que de repente não resolve o problema”, acrescentou.

Depois de divergências entre os partidos da base, especialmente o PMDB, por causa da relatoria do novo Código de Processo Civil, e o PP, em decorrência das denúncias no Ministério das Cidades, pasta comandada pelo partido, Ideli se apressou em dizer que “todos estão muito empenhados em pacificar”.

A ministra afirmou que há a determinação de garantir a independência dos partidos. “Partidos normalmente têm divergências, grupos, correntes. É normal da vida partidária. Eu, como ministra de Relações Institucionais, tenho a determinação da presidente [Dilma Rousseff] de trabalhar pela unidade da base. Qualquer controvérsia, qualquer disputa interna não haverá qualquer ação do governo no sentido de interferência.”

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