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Concentração de ozônio aumenta em área urbana

São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte apresentam piores condições segundo pesquisa do IBGE

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h47.

Rio de Janeiro - A análise da poluição do ar mostra um crescimento da concentração de ozônio (O3) em áreas urbanas. Nas regiões metropolitanas de Belo Horizonte, São Paulo e Rio de Janeiro, o nível é de 300 microgramas por metro cúbico, 279 microgramas por metro cúbico e 233 microgramas por metro cúbico, respectivamente.

O padrão estabelecido pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) é de 160 microgramas por metro cúbico. Os dados constam da pesquisa Indicadores de Desenvolvimento Sustentável, referente ao ano de 2010, divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Já a concentração de poeira, que caiu em São Paulo na década, é alta no Distrito Federal, provavelmente em virtude das queimadas no entorno da capital Brasília. Para a maior parte das regiões metropolitanas, a maioria dos poluentes apresenta tendência estacionária ou de queda das concentrações.

O levantamento mostrou ainda que, após vários anos de queda, com valor mínimo em 2006, houve aumento no consumo de substâncias destruidoras da camada de ozônio no País em 2007 e 2008. O IBGE afirma que, apesar de o Brasil ter superado metas internacionais de consumo de compostos com maior potencial de dano (como o clorofluorcarbono, ou CFC), houve aumento do consumo de compostos menos danosos nos últimos anos.

A partir de 2006, os HCFCs, ou hidroclorofluorcarbonos, que são gases usados como fluidos refrigerantes em geladeiras e aparelhos de ar-condicionado, tornaram-se as principais substâncias destruidoras da camada de ozônio em uso no Brasil. No total, o consumo de todas essas substâncias registrou pequeno aumento, de 1,43 mil toneladas em 2006 para 2,09 mil toneladas em 2008.

Em contrapartida, houve desaceleração no crescimento da emissão de gases de efeito estufa no País. Enquanto no período de 1990 a 1994 o aumento tinha sido de 8,8% (de 1,35 bilhão para 1,48 bilhão de toneladas de CO2), de 2000 a 2005 o incremento foi de 7,3%, de 2,05 bilhões de toneladas para 2,20 bilhões de toneladas.

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