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Ibama: dano do vazamento ainda não pode ser dimensionado

Presidente do órgão acredita que óleo não deve atingir as praias da região, mas ainda espera mais detalhes

Curt Trennepohl, presidente do Ibama: “É impossível dimensionar os danos nesse momento' (Cristiano Mariz/EXAME.com)

Curt Trennepohl, presidente do Ibama: “É impossível dimensionar os danos nesse momento' (Cristiano Mariz/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 23 de novembro de 2011 às 15h41.

Brasília - O presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Curt Trennepohl, disse hoje (23) que ainda não é possível dimensionar com precisão os danos ao meio ambiente provocados pelo vazamento de óleo na Bacia de Campos

O óleo começou a vazar de uma das plataformas da petroleira norte-americana Chrevron, no Campo de Frade, há duas semanas. A Agência Nacional de Petróleo (ANP) estima que o equivalente a 2,3 mil barris de petróleo tenham vazado no oceano. Cada barril tem 159 litros.

“É impossível dimensionar os danos nesse momento. O que posso dizer é que não temos informações concretas de que tenha havido morte de algum animal da ictiofauna ou de alguma ave”, disse o presidente do Ibama, que está na Câmara dos Deputados para uma audiência pública sobre o vazamento.

Segundo Trennepohl, a possibilidade de a mancha de óleo chegar às praias é remota. “Estamos acompanhando e monitorando e a opinião técnica do Ibama é que é muita remota a possibilidade de atingir o litoral”.

Na segunda-feira (21), O Ibama multou a Chevron em R$ 50 milhões, valor máximo previsto na Lei de Crimes Ambientais. Hoje pela manhã, a Chrevron entregou ao Ibama documentos solicitados pelo instituto para verificar se a empresa está atuando em conformidade com a legislação ambiental.

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