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Ibama afirma que técnicos cumprem plano da Chevron

A causa provável do acidente, segundo a Chevron, é uma falha geológica localizada a cerca de 150 metros de um poço injetor que estava sendo perfurado

Plataforma de petróleo: em Londres, preço do barril superou US$ 120 hoje (Arquivo/AFP)

Plataforma de petróleo: em Londres, preço do barril superou US$ 120 hoje (Arquivo/AFP)

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Da Redação

Publicado em 16 de novembro de 2011 às 19h10.

Rio - Responsável pela verificação das dimensões do vazamento de petróleo e do acerto das providências que vêm sendo tomadas pela Chevron para amenizar suas consequências, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) limitou-se hoje a informar que seus técnicos acompanham o cumprimento do plano de emergência da petroleira. Uma reunião realizada hoje à tarde por dirigentes do Ibama para tratar do assunto não havia tido o teor divulgado até a noite.

A causa provável do acidente, segundo a Chevron, é uma falha geológica localizada a cerca de 150 metros de um poço injetor que estava sendo perfurado. O Ibama ainda não confirmou ou rechaçou a versão apresentada pela empresa dos Estados Unidos. A empresa informou que a mancha segue em direção sudeste, afastando-se da costa.

A Petrobrás é sócia da Chevron no campo de Frade, com 30% de participação no empreendimento. A petroleira americana, com 51,7%, é a operadora responsável pelas operações. A parceria é complementada pelo consórcio Frade Japão Petróleo, com os 18,3% restantes. O poço produziu 80.425 barris de petróleo equivalente por dia em setembro.

Na sexta-feira, a Presidência da República divulgou em nota que o Ministério de Minas e Energia, a ANP e a Marinha estão "acompanhando e apoiando todas as providências de responsabilidade da empresa Chevron Brasil para interromper o vazamento". Diz ainda que o acidente "deve ser rigorosamente apurado".

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