Mundo

Hungria "se prepara para o pior" diante da cheia do Danúbio

A altura do principal rio centro-europeu ao entrar à Hungria já bateu os recordes registrados nas graves inundações do ano 2002

Placa de trânsito com a palavra "fim" é vista em meio a enchente na cidade de Passau, cerca de 200 km a nordeste de Munique, na Alemanha (REUTERS / Michaela Rehle)

Placa de trânsito com a palavra "fim" é vista em meio a enchente na cidade de Passau, cerca de 200 km a nordeste de Munique, na Alemanha (REUTERS / Michaela Rehle)

DR

Da Redação

Publicado em 7 de junho de 2013 às 07h08.

Budapeste - O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, advertiu nesta sexta-feira à população de seu país "se preparar para o pior" diante da chegada das massas de águas do Rio Danúbio, que alcançou índices históricos em sua atual cheia.

A altura do principal rio centro-europeu ao entrar à Hungria já bateu os recordes registrados nas graves inundações do ano 2002 e espera-se que continue subindo nos próximos dias, informou hoje o Corpo Operacional Nacional (OMIT).

No trecho do Danúbio ao norte de Budapeste, a capital, há várias localidades isoladas pelas águas e, segundo preveem as autoridades, as mesmas deverão ficar bloqueadas durante uma semana.

Nas últimas horas, o nível de água subiu entre 50 e 80 centímetros nos trechos do norte do país e, o pior, segue crescendo.

Na próxima segunda-feira, a previsão é que o Danúbio alcance em Budapeste seu nível mais alto, com cerca de 9 metros.

As autoridades húngaras começaram ontem remover os moradores de várias localidades situadas junto ao Danúbio, o que até agora afetou umas 250 pessoas. Na cidade de Komárom, as autoridades começam a desocupar o hospital da cidade.

Acompanhe tudo sobre:Desastres naturaisEnchentesEuropaHungria

Mais de Mundo

Como os Alpes influenciaram a história e cultura da Europa?

Enquanto Trump abre as portas dos EUA para os ricaços, Europa proíbe 'venda de cidadania'

Trump assinará decreto sobre tarifas automotivas nesta terça, diz Casa Branca

Por que o Papa Bento XVI renunciou ao papado?