Mundo

Hungria cancela venda de carne suína alemã no McDonald's

Governo explica que medida configura uma precaução

Chiqueiro na Alemanha: presença de dioxina fez Hungria cancelar venda no país (Stuart Franklin/Getty Images)

Chiqueiro na Alemanha: presença de dioxina fez Hungria cancelar venda no país (Stuart Franklin/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de janeiro de 2011 às 14h05.

Budapeste - As autoridades de saúde húngaras suspenderam a venda de hambúrgueres de porco na rede de fast-food McDonald's, preparadas com carne procedente da Alemanha, como medida preventiva devido à contaminação por dioxina detectada no país.

O cancelamento da venda de carne de porco afeta ainda uma rede de supermercados, onde diversos produtos procedentes da Alemanha foram retirados das prateleiras.

Lajos Bognar, vice-secretário de Estado do Ministério de Desenvolvimento Rural confirmou nesta sexta-feira à Agência Efe a decisão e explicou que "se trata de uma medida de precaução".

As autoridades húngaras estão examinando a carne que provém direta ou indiretamente da Alemanha e este processo deverá durar um mês, acrescentou Bognar.

A medida se aplica após os casos de contaminação detectados na Alemanha, onde foi descoberta em granjas de aves e suínos que os animais estavam foram alimentados com rações contaminadas por dioxina, motivo que levou à suspensão temporária da venda destes produtos alemães.

Por sua vez, a filial húngara da McDonald's manifestou em comunicado que suspendeu a venda de produtos preparados com carne suína alemã.

Desde esta sexta-feira, a empresa "garantirá a carne de outras fontes enquanto continuar em vigor esta medida", assinala o comunicado da empresa, que tem cem restaurantes na Hungria.

Acompanhe tudo sobre:AlimentaçãoComércioComércio exteriorEmpresasEmpresas americanasEuropaFast foodFranquiasImportaçõesMcDonald'sRestaurantes

Mais de Mundo

Manifestação reúne milhares em Valencia contra gestão de inundações

Biden receberá Trump na Casa Branca para iniciar transição histórica

Incêndio devastador ameaça mais de 11 mil construções na Califórnia

Justiça dos EUA acusa Irã de conspirar assassinato de Trump; Teerã rebate: 'totalmente infundado'