Organizadores da competição disseram na segunda-feira que a doença é resultado de uma gastroenterite (Phil Noble/Reuters)
Reuters
Publicado em 8 de agosto de 2017 às 10h15.
Londres - O hotel de Londres que está no centro de um surto de uma doença que atingiu vários competidores do Mundial de Atletismo disse nesta terça-feira que não foi a fonte da enfermidade.
Diversos atletas da Botsuana, Alemanha, Canadá, Irlanda e Porto Rico hospedados no Tower Hotel, que fica perto da Tower Bridge, adoeceram nos últimos dias, e alguns foram colocados em quarentena efetiva, enquanto outros não puderam disputar suas provas.
Trinta competidores alemães que chegarão à capital britânica nesta terça-feira serão transferidos para outras acomodações.
Organizadores da competição disseram na segunda-feira que a doença é resultado de uma gastroenterite, mas autoridades de saúde pública disseram nesta terça-feira que testes de laboratório confirmaram dois casos de norovírus entre cerca de 30 vítimas da enfermidade.
O norovírus se espalha facilmente, em parte porque pode sobreviver por vários dias fora do corpo humano, disse o Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido. A entidade aconselha que os doentes evitem contato com outras pessoas por ao menos 48 horas depois que os sintomas passarem.
O Tower Hotel, usado anualmente como base para a maratona de Londres, disse em comunicado: "Nós trabalhamos em colaboração com o EHO (autoridade de saúde ambiental) e com a Iaaf (Associação Internacional das Federações de Atletismo) para investigar as origens da doença e podemos confirmar que o hotel não foi a fonte".
"Nós seguimos um rígido protocolo de higiene, garantindo que aqueles afetados não estejam em contato com outros hóspedes e todas as áreas públicas foram cuidadosamente higienizadas".
Organizadores do Mundial de Atletismo de Londres disseram na noite de segunda-feira que diversos países relataram casos de gastroenterite.