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Hospital dos EUA deixa paciente na rua, com frio de -3º

Caso foi registrado em vídeo, que viralizou e gerou críticas em todo o país

O vídeo de uma paciente sendo expulsa do Hospital Universitário de Maryland, em Baltimore, gerou comoção e ira nos Estados Unidos. (Youtube/ Imamu Baraka/Reprodução)

O vídeo de uma paciente sendo expulsa do Hospital Universitário de Maryland, em Baltimore, gerou comoção e ira nos Estados Unidos. (Youtube/ Imamu Baraka/Reprodução)

Vanessa Barbosa

Vanessa Barbosa

Publicado em 15 de janeiro de 2018 às 12h26.

O vídeo de uma paciente sendo expulsa do Hospital Universitário de Maryland, em Baltimore, gerou comoção e ira nos Estados Unidos.

Uma mulher foi colocada na rua por seguranças da clínica, por volta da meia-noite de 9 de janeiro, quando os termômetros registravam -3ºC. Ela vestia apenas um avental hospitalar e meias.

A cena foi registrada por um psicoterapeuta que trabalha em frente ao hospital. Imamu Baraka gravou um vídeo de quase 6 minutos, que foi publicado nas redes sociais e teve 60 mil compartilhamentos no Facebook.

O vídeo começa com Baraka conversando com os quatro seguranças, que estavam entrando no Centro Médico da Universidade de Maryland após largarem a mulher na rua, desamparada. Vestida apenas com a roupa do hospital e um par de meias, a mulher não conseguia articular nenhuma frase. Apenas gemia e tremia de frio, além de aparentar sofrer problemas mentais.

A mulher foi vítima de uma prática conhecida há anos em hospitais americanos, a Patient Dumping, quando centros médicos mandam embora pacientes desfavorecidos, como moradores de rua, para que sejam atendidos pelo serviço público.

Uma lei federal, no entanto, tenta proibir a prática, exigindo que os hospitais tenham salas de emergência para a recuperação dos pacientes antes de sua liberação, independentemente das condições financeiras. A multa é de US$ 50 mil pela infração.

Após repercussão, o hospital de Baltimore reconheceu o erro e pediu desculpas, argumentando que foi "um caso isolado". Iamamu Baraka conversou com a mãe da jovem no dia seguinte.

A família não sabia onde ela estava, e só descobriu quando a paciente foi parar em um abrigo, logo depois do ocorrido na noite anterior. A mãe afirmou que ela passa bem, mas também não soube explicar porque deixara a filha sozinha. (ANSA)

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