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Hong Kong suspende trens para China continental para conter coronavírus

Mais de 100 pessoas morreram por conta do vírus e mais de 4 mil casos foram confirmados no país; número de voos para a China continental será reduzido

Coronavírus: autorizações de viagens pessoais dos chineses à cidade estarão suspensas (David Ryder/Reuters)

Coronavírus: autorizações de viagens pessoais dos chineses à cidade estarão suspensas (David Ryder/Reuters)

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Reuters

Publicado em 28 de janeiro de 2020 às 12h12.

Hong Kong — A líder de Hong Kong, Carrie Lam, anunciou nesta terça-feira (28), a suspensão das conexões ferroviárias e de balsa com a China continental, na tentativa de limitar a propagação de um novo coronavírus para o centro financeiro global.

Mais de 100 pessoas morreram do vírus semelhante à gripe, que surgiu em dezembro na cidade de Wuhan, no centro da China. O número de casos confirmados chegou a 4.515 na segunda-feira, ante 2.835 no dia anterior, segundo autoridades de saúde.

"Os serviços ferroviários de alta velocidade e trens interurbanos serão suspensos a partir da meia-noite de quinta-feira", disse Lam. O número de voos para a China continental será reduzido pela metade e estarão suspensas as autorizações de viagens pessoais dos chineses à cidade.

"Agradeço ao governo central por apoiar nosso trabalho nesse aspecto (suspender o transporte transfronteiriço) e aos ministérios e comissões relevantes do continente por cooperarem conosco", disse Lam em entrevista coletiva.

Em declarações apenas alguns dias após ela ter anunciado uma emergência por causa do vírus, Lam, usando uma máscara verde, também pediu aos moradores de Hong Kong para que retornem do continente o mais rápido possível e fiquem em casa por 14 dias.

Com os mercados financeiros de Hong Kong prestes a reabrir na quarta-feira após o feriado do Ano Novo Lunar, Lam estava rodeada, na entrevista coletiva, pela secretária de Saúde da cidade, Sophia Chan, e pelo secretário de Comércio, Edward Yau, ambos usando máscaras.

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