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Hong Kong endurece restrições após aumento de casos de covid-19

Nos últimos os contágios diários subiram para mais de 100, obrigando as autoridades a reimpor as rígidas restrições da primavera e do verão.

Hong Kong: As reuniões públicas são limitadas a duas pessoas, e os restaurantes poderão servir apenas duas pessoas por mesa (NurPhoto / Colaborador/Getty Images)

Hong Kong: As reuniões públicas são limitadas a duas pessoas, e os restaurantes poderão servir apenas duas pessoas por mesa (NurPhoto / Colaborador/Getty Images)

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AFP

Publicado em 30 de novembro de 2020 às 10h09.

Hong Kong reinstaurou, nesta segunda-feira (30), novas restrições a seus habitantes para tentar conter a quarta onda de contágios de covid-19 que abala a cidade.

Há quase um ano, Hong Kong proibiu reuniões de grandes grupos e fechou setores de sua economia, devido a picos de contágio. Isso limitou os casos a cerca de 6.000, e as mortes, a 109, para uma população de 7,5 milhões de habitantes.

Nos últimos dias, porém, os contágios diários subiram para mais de 100, obrigando as autoridades a reimpor as rígidas restrições da primavera e do verão.

"Esta nova onda chegou muito rápido a Hong Kong", disse a executiva-chefe da região, Carrie Lam, à imprensa.

As novas medidas entram em vigor na quarta-feira (2), acrescentou.

Em torno de 170.000 funcionários públicos trabalharão de forma remota, a menos que sua presença física seja essencial. Nesse sentido, Carrie Lam pediu ao setor privado que siga esta medida.

As reuniões públicas são limitadas a duas pessoas, e os restaurantes poderão servir apenas duas pessoas por mesa. Escolas, bares e boates permanecerão fechados.

As novas restrições se estendem a outros locais de entretenimento, como karaokês, parques de diversões e salas de mahjong (um jogo de tabuleiro chinês).

Academias e salões de beleza permanecerão abertos, mas com rígidos limites de capacidade.

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