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Honduras anuncia plano para atender migrantes deportados pelos EUA

Presidente informa que delineou 'estratégia nacional de emergência para a proteção dos migrantes'

Agência o Globo
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Publicado em 29 de janeiro de 2025 às 13h48.

Última atualização em 29 de janeiro de 2025 às 14h07.

A presidente de Honduras, Xiomara Castro, anunciou na noite de terça-feira um plano para cuidar de migrantes sem documentos nos Estados Unidos e daqueles que serão deportados como resultado das novas políticas de imigração do governo de Donald Trump.

Em uma transmissão de rádio e televisão, Xiomara afirma que delineou a “estratégia nacional de emergência para a proteção dos migrantes hondurenhos” nos Estados Unidos.

"Ciente das novas deportações realizadas pelos americanos, anunciamos a criação do ‘Programa de Retorno ao Lar do Irmão e da Irmã’, por meio do qual preparamos (...) sua reintegração à família, à sociedade e à pátria", disse ela.

A presidente de Honduras ainda garantiu que, por meio do “diálogo”, defenderá um “retorno ordenado que atenda às condições de dignidade e segurança que os seus cidadãos merecem” por meio de “voos privados que o governo hondurenho está disposto a financiar”.

Segundo o programa, aqueles que forem deportados receberão “oportunidades de treinamento e emprego”, “financiamento para pequenos e médios empresários, educação, bolsas de estudo, reconhecimento de seus estudos, saúde e apoio psicológico”.

Além disso, receberão alimentos e um capital inicial de US$ 1 mil para incentivar a criação de empresas.

Xiomara assegurou que os hondurenhos sem documentos nos Estados Unidos e aqueles em trânsito também receberão assistência jurídica por meio dos consulados.

Ela disse que, no total, “há 1,8 milhão de hondurenhos nos Estados Unidos, dos quais 261.651 têm ordens de deportação e não estão sob custódia do Serviço de Imigração (...) e 1.349 têm ordens de deportação e estão sob custódia”.

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