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Homenagens às vítimas antecipam aniversário do tsunami no Japão

A cidade de Ishinomaki, uma das mais afetadas, acolheu nesta sexta-feira diversos rituais

Ishinomaki, no Japão: nesta cidade litorânea da província nordeste de Miyagi, o tsunami deixou 3.735 vítimas (Daniel Berehulak /Getty Images)

Ishinomaki, no Japão: nesta cidade litorânea da província nordeste de Miyagi, o tsunami deixou 3.735 vítimas (Daniel Berehulak /Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 9 de março de 2012 às 10h09.

Ishinomaki - A dois dias do primeiro aniversário do terremoto e do posterior tsunami que assolaram o nordeste do Japão, a cidade de Ishinomaki, uma das mais afetadas, acolheu nesta sexta-feira diversos rituais, oferendas e cerimônias em lembrança das vítimas da tragédia.

Nesta cidade litorânea da província nordeste de Miyagi, o tsunami deixou 3.735 vítimas, entre mortos e desaparecidos, e um ano depois os efeitos do desastre são ainda claramente visíveis nas montanhas de escombros e carros que poluem o horizonte.

Os templos de Ishinoamki registraram hoje um constante peregrinar de pessoas que quiseram antecipar o aniversário para deixar flores nos cemitérios, ainda parcialmente destruídos.

Pelas ruas da cidade, que registrou o maior número de mortos em todo o Japão, eram vistos monges convidando pessoas às orações e cartazes sobre as celebrações preparadas para o domingo.

'Aqui, quase todos perdemos algo ou alguém', disse à Agência Efe Ken Nakagawa, um taxista de 42 anos que perdeu sua mãe no tsunami.

Em templos litorâneos, como o budista de Sakioji, que se salvou da destruição, há por estes dias várias cerimônias privadas em lembrança das vítimas.

O aniversário da catástrofe será lembrado no Japão com diversas cerimônias e homenagens e um minuto de silêncio às 14h46 locais (2h46 de Brasília), momento exato em que em 11 de março de 2011 aconteceu o terremoto de 9 graus na escala Richter.

Além de milhares de mortos e destroços milionários, o tsunami posterior ao terremoto provocou um grave acidente na usina nuclear de Fukushima Daiichi, o pior desde o de Chernobyl. 

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