Van apreendida durante investigação na Flórida sobre os pacotes suspeitos; automóvel seria de Cesar Sayoc, preso nesta manhã em conexão com os incidentes (WPLG/Handout/Reuters)
Gabriela Ruic
Publicado em 26 de outubro de 2018 às 13h44.
Última atualização em 26 de outubro de 2018 às 14h49.
São Paulo – O homem preso no sul da Flórida (Estados Unidos) nesta sexta-feira em conexão com o caso dos pacotes-bomba que aterrorizaram todo os Estados Unidos durante essa semana é Cesar Sayoc, que vive cidade de Aventura.
A informação foi divulgada pela rede de notícias CNN, agência Associated Press e confirmada pelo jornal Miami Herald, que ouviu policiais envolvidos no caso. De acordo com a CNN, Sayoc vive na Flórida, mas tem ligações com a cidade de Nova York, a mais afetada pelos pacotes explosivos.
BREAKING: Three law enforcement officials identify person in custody in package bomb case as Cesar Sayoc, 56, of Aventura, Florida
— The Associated Press (@AP) October 26, 2018
De acordo com informações do jornal da Flórida, Sayoc está sendo interrogado pelas autoridades. Os policias chegaram ao seu nome em razão das evidências de DNA recolhidas no pacote e no dispositivo. Ele foi preso em Plantation no estacionamento de um estabelecimento comercial.
Na manhã dessa sexta, momentos antes do anúncio da prisão, circulou nas redes sociais uma imagem que mostra policiais revistando uma van branca que seria de Sayoc. Nos vidros do automóvel, dezenas de adesivos de glorificação ao Partido Republicano e muitas bandeiras americanas.Veja a imagem abaixo:
Photo of the suspect's van in Plantation, FL @MSNBC pic.twitter.com/jGCBDSkH5J
— Jesse Rodriguez (@JesseRodriguez) October 26, 2018
Relembre o caso
Desde segunda-feira, diversas figuras públicas e políticas dos Estados Unidos foram alvo de pacotes explosivos que foram enviados pelos correios.
Todos os pacotes foram interceptados pela polícia antes que chegassem às mãos dos destinatários. Entre os nomes afetados estão o ex-presidente Barack Obama, a ex-secretária de Estado Hillary Clinton, o ator Robert De Niro e o megainvestidor George Soros, entre outros.
Ainda não se sabe a motivação por trás dos atos, mas a polícia considera a hipótese de que a mesma seja de cunho político. Os nomes que estavam na mira dos envios são conhecidos críticos da gestão republicana de Donald Trump.