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Homem mata 3 pessoas em Nice, na França; prefeito suspeita de terrorismo

Um homem armado com faca matou três pessoas nesta madrugada em Nice

Prefeito Christian Estrosi com a polícia no local do ataque: suspeita de terrorismo (Courtesy Twitter/CESTROSI/Reuters)

Prefeito Christian Estrosi com a polícia no local do ataque: suspeita de terrorismo (Courtesy Twitter/CESTROSI/Reuters)

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AFP

Publicado em 29 de outubro de 2020 às 06h35.

Última atualização em 29 de outubro de 2020 às 10h23.

Três pessoas morreram, uma delas degolada, e várias ficaram feridas nesta quinta-feira em um ataque com uma faca perto de uma igreja na cidade francesa de Nice e o agressor foi detido, informaram fontes governamentais e da polícia.

A unidade antiterrorista do Ministério Público francês abriu uma investigação sobre o ataque.

O crime aconteceu às 9H00 locais (5H00 de Brasília) perto da basílica Notre-Dame, no centro desta cidade da Riviera Francesa.

O ataque aconteceu menos de duas semanas depois do assassinato por decapitação de um professor em Conflans-Sainte-Honorine, uma pequena localidade de 35.000 habitantes a 50 quilômetros de Paris, por ter exibido em uma aula charges do profeta Maomé.

O ministro do Interior, Gérald Darmanin, anunciou no Twitter uma "reunião de crise" com a participação do presidente Emmanuel Macron. Em seguida ele viajará a Nice.

Muitos policiais e socorristas foram enviados para as imediações da igreja. "A situação está sob controle", afirmou um agente.

O prefeito de Nice, Christian Estrosi, que seguiu de maneira imediata para o local do ataque, disse que a França deve atuar para "eliminar o islamofascismo".

Os deputados franceses, que debatiam um novo confinamento nacional decidido na véspera e que entrará em vigor nesta quinta-feira à meia-noite, respeitaram um minuto de silêncio quando foram informados sobre o ataque.

O primeiro-ministro, Jean Castex, que estava presente na Assembleia Nacional, abandonou o Parlamento ao receber a notícia.

Nice, uma cidade de pouco mais de 500.000 habitantes, foi cenário em 14 de julho de 2016 de um ataque que deixou 86 mortos no Dia da Festa Nacional, ou Dia da Bastilha.

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