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Homem é morto nos EUA após atacar centro de detenção de migrantes

O homem, que armado que atacou um centro de detenção de Northwestna com "artefatos incendiários", morreu após confronto com a polícia

EUA: há mais de um ano, o país enfrenta uma crise migratória em sua fronteira com o México (General/DHS/Handout/Reuters)

EUA: há mais de um ano, o país enfrenta uma crise migratória em sua fronteira com o México (General/DHS/Handout/Reuters)

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AFP

Publicado em 14 de julho de 2019 às 09h20.

Um homem armado que atacou um centro de detenção para migrantes com "artefatos incendiários" na cidade de Tacoma, no noroeste dos Estados Unidos, morreu depois de enfrentar a polícia, anunciaram as autoridades.

Os agentes policiais chegaram ao centro de detenção de Northwestna manhã de sábado, depois serem alertados que um homem armado com rifle tinha incendiado um veículo e tentado atear fogo a um grande tanque de propano, segundo o departamento de polícia local.

Identificado como Willem Van Spronsen, de 69 anos, ele morreu baleado durante a intervenção policial. Além da arma, carregava foguetes.

Nenhum dos quatro policiais que participaram da operação foi ferido.

No ano passado, este mesmo homem foi condenado por obstruir a ação de um policial depois de uma briga durante um protesto em frente ao mesmo centro de detenção, de acordo com a imprensa local.

A imigração está no centro de um intenso debate político nos Estados Unidos, que enfrenta há mais de um ano uma crise migratória em sua fronteira com o México.

Na sexta-feira e sábado, foram organizadas dezenas de manifestações em todo o país para exigir o fechamento dos centros de detenção na fronteira e contra as batidas policiais contra migrantes anunciadas para este domingo pelo presidente Donald Trump.

A empresa de administração penitenciária GEO Group, que administra o centro de Tacoma, agradeceu a polícia por sua intervenção e disse que a recente publicação de relatórios sobre a superlotação dos centros de detenção de migrantes e sobre a detenção de menores não acompanhados gerou "um ambiente perigoso para nossos funcionários".

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