Mundo

Homem é detido na China por divulgar rumores pelo WeChat

Polícia chinesa deteve um cidadão suspeito de divulgar rumores através do popular serviço de mensagem instantânea


	WeChat: é a primeira detenção deste tipo após nova legislação sobre a plataforma
 (Bloomberg)

WeChat: é a primeira detenção deste tipo após nova legislação sobre a plataforma (Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de agosto de 2014 às 10h50.

Pequim - A polícia chinesa anunciou nesta terça-feira a detenção de um cidadão suspeito de divulgar "rumores" através do popular serviço de mensagem instantânea WeChat, a primeira detenção deste tipo desde que as autoridades anunciaram há cinco dias uma nova legislação que limita o uso desta plataforma.

Através de uma conta pública deste serviço, o detido, original da região autônoma de Ningxia (noroeste do país), publicou supostamente várias informações "não confirmadas" sobre ataques e tráfico de bebês, segundo informou a agência oficial "Xinhua".

O acusado era o único administrador da conta pública, um perfil que permite a qualquer outro usuário obter informação mediante assinatura e que normalmente é utilizado por empresas, celebridades ou meios de comunicação para enviar notícias a seus seguidores.

Justamente estas contas são o alvo da nova campanha das autoridades, que obrigam a partir de agora os administradores destes perfis a utilizar seu nome real e a "respeitar as leis e regulações, o sistema socialista, os interesses nacionais, os direitos legítimos dos cidadãos, a ordem pública e a moralidade".

O detido, de sobrenome Wang, permanecerá sob custódia policial durante cinco dias, segundo a "Xinhua", que não informou no entanto se posteriormente ele vai ser julgado.

Acompanhe tudo sobre:AppsÁsiaChinaLegislaçãoPrisões

Mais de Mundo

Reabertura da Notre-Dame: Macron celebra o resultado da restauração

Projeto de lei sobre suicídio assistido avança no Parlamento do Reino Unido

ONU adverte que o perigo da fome “é real” na Faixa de Gaza

Agência da ONU pede investigação de abusos após cessar-fogo no Líbano