Mundo

Homem é detido após tocar o caixão da rainha Elizabeth II

Rei Charles III e os irmãos estavam próximos ao caixão horas antes do incidente; súditos podem contemplar caixão, mas sem parar, depositar objetos ou tirar fotos

Caixão de rainha Elizabeth II, em Westminster Hall (Ximena Borrazas/SOPA Images/LightRocket/Getty Images)

Caixão de rainha Elizabeth II, em Westminster Hall (Ximena Borrazas/SOPA Images/LightRocket/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 17 de setembro de 2022 às 12h53.

Última atualização em 19 de setembro de 2022 às 06h53.

Um homem foi preso pela polícia de Londres na noite de sexta-feira, 16, após se aproximar e tocar o caixão da rainha Elizabeth II. O corpo da monarca chegou ao Palácio de Westminster na manhã de quarta-feira, 14, onde será velado até esta segunda-feira, 19, em uma cerimônia montada para que os súditos britânicos possam se despedir da monarca mais longeva da História do país.

Uma fonte disse ao jornal The Guardian que o homem saiu da fila e conseguiu subir os degraus e tocar o caixão, antes de ser rapidamente detido. A polícia metropolitana teria se apressado para deter o homem pouco antes das 22 horas (horário local). A transmissão contínua do velório chegou a ser interrompida por 15 minutos.

VEJA TAMBÉM: Últimas notícias do funeral da rainha Elizabeth II: cerimônia acontece nesta segunda-feira; veja ao vivo

Um comunicado da Scotland Yard (polícia londrina) informou que o Comando de Proteção Parlamentar e Diplomática havia detido um homem em Westminster Hall após um distúrbio. "Foi preso por um crime sob a Lei de Ordem Pública e está atualmente sob custódia" acrescentou.

Poucas horas antes, o rei Charles III, e os irmãos - a princesa Anne, o príncipe Andrew e o príncipe Edward - estavam ao redor do caixão da rainha, no que ficou conhecido como a vigília dos príncipes. Vigília semelhante deve ser realizada na noite deste sábado, 17, pelos netos da rainha, incluindo os príncipes William, e Harry.

Milhares de súditos britânicos se juntam nas quilométricas filas do Palácio de Westminster para prestar as últimas homenagens à rainha. Entre eles - e sem nenhum privilégio - estava o astro do futebol inglês, David Beckham, 47 anos.

Os súditos podem contemplar o caixão, coberto pelo estandarte real e pela coroa imperial, passando em fila em ambos os lados, sem poder parar ou bater fotos. Também está proibido depositar flores e bichos de pelúcia no salão de Westminster.

No entanto, a fila para quem deseja se despedir da rainha Elizabeth II já ultrapassa as 24 horas de espera e está prestes a superar sua capacidade, segundo alertaram as autoridades britânicas neste sábado.

Caixão da rainha foi levado em procissão à sede do Parlamento britânico, onde ficará exposto aos súditos até a manhã do funeral, em 19 de setembro; cerca de 750 mil devem passar pelo local para um último adeus.

Por meio de mensagem, às 8 horas (horário local), o Ministério da Cultura alertou em mensagem que quem entrar na fila agora levará um dia inteiro para chegar ao Westminster Hall, na sede do Parlamento, onde repousa o caixão. Isso significa que a capacidade máxima está prestes a ser atingida, momento em que as pessoas serão impedidas de entrar na fila.

A imprensa britânica estima que cerca de 750 mil pessoas devem passar pelo Palácio de Westminster para a despedida da rainha. Para evitar distúrbios nos arredores do Parlamento durante o velório, o governo proibiu barracas, churrascos e fogueiras nas proximidades. Para evitar que as pessoas na fila percam seus lugares, haverá uma distribuição de pulseiras para que as pessoas possam sair por alguns minutos caso precisem ir ao banheiro.

Nesta segunda-feira, o corpo será levado para o funeral no Castelo de Windsor.

Acompanhe tudo sobre:MortesRainha Elizabeth IIReino Unido

Mais de Mundo

Qual visto é necessário para trabalhar nos EUA? Saiba como emitir

Talibã proíbe livros 'não islâmicos' em bibliotecas e livrarias do Afeganistão

China e Brasil fortalecem parceria estratégica e destacam compromisso com futuro compartilhado

Matt Gaetz desiste de indicação para ser secretário de Justiça de Donald Trump