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Homem é declarado inocente nos EUA após 23 anos na prisão

O gabinete do promotor do Brooklyn iniciou uma investigação interna e descobriu uma prova ignorada durante o julgamento


	Cadeia: David Ranta, condenado a 37 anos de prisão pela morte de um rabino ortodoxo em 1990, sempre declarou inocência (Shad Gross/stock.XCHNG)

Cadeia: David Ranta, condenado a 37 anos de prisão pela morte de um rabino ortodoxo em 1990, sempre declarou inocência (Shad Gross/stock.XCHNG)

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Da Redação

Publicado em 22 de março de 2013 às 13h46.

Nova York - Um cidadão de Nova York condenado em 1991 pelo assassinato de um rabino foi libertado nesta quinta-feira, após 23 anos de prisão, ao final de uma investigação que provou sua inocência.

David Ranta, condenado a 37 anos de prisão pela morte de um rabino ortodoxo durante um assalto em fevereiro de 1990, sempre declarou sua inocência.

O gabinete do promotor do Brooklyn iniciou uma investigação interna e descobriu uma prova ignorada durante o julgamento, o que permitiu inocentar Ranta.

"Após uma investigação exaustiva, o gabinete do promotor concluiu que as provas que condenaram Ranta já não eram válidas e que nenhum dos elementos permitiria acusá-lo em um um novo processo", declarou o funcionário Charles Hynes.

Após sair da prisão, David Ranta, atualmente com 58 anos, se disse comovido.

"Como sempre disse desde o princípio, não tenho nada a ver com este assunto. Estou emocionado".

Segundo o jornal The New York Times, um homem morto em um acidente de trânsito quando era perseguido pela polícia em abril de 1990, conhecido pelo uso de cocaína e por sua violência, poderia ser o verdadeiro assassino.

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