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Homem armado com faca tenta atacar militar em Paris

A Promotoria antiterrorista está encarregada das investigações sobre o incidente, que aconteceu na estação de metrô Châtelet

Paris: segundo o Ministério de Defesa, o homem fez alusões a Alá durante o ataque (Yves Herman/Reuters)

Paris: segundo o Ministério de Defesa, o homem fez alusões a Alá durante o ataque (Yves Herman/Reuters)

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EFE

Publicado em 15 de setembro de 2017 às 07h57.

Paris - Um homem armado com uma faca tentou, nesta sexta-feira, atacar um militar da operação antiterrorista Sentinelle, no centro de Paris (França), afirmou a ministra da Defesa francesa, Florence Parly.

"Não temos mais informações sobre as intenções do agressor, que foi preso", disse Florence, em uma entrevista à emissora de rádio "Europe 1".

Um porta-voz da Prefeitura de Polícia de Paris, disse à Agência Efe, que a Promotoria antiterrorista está encarregada das investigações sobre o incidente, que aconteceu por volta das 6h30 (horário local, 1h30 de Brasília), na estação de metrô Châtelet.

O homem, que segundo o Ministério de Defesa fez alusões a Alá durante seu ataque, foi preso sem ferir ninguém.

Para a ministra, esse resultado põe em evidência a capacidade dos militares que fazem parte da Sentinelle em cumprir com êxito sua missão.

A emissora "France Info" explicou que o agressor não tinha antecedentes policiais. Após a prisão, o homem afirmou ter tomado "medicamentos" antes do seu ataque frustrado, segundo a emissora "BFM TV".

Este foi o sétimo ataque contra um militar da força Sentinelle, desde que foi lançado após a onda de atentados sofrida pela França, desde o início de 2015.

Precisamente, ontem foi anunciado uma modificação desse dispositivo antiterrorista, onde pelo menos 7 mil militares contribuem para a proteção do território francês, reforçando as forças da ordem.

Florence Parly disse que as mudanças são para fazer "o dispositivo mais flexível" e menos previsível, com "missões aleatórias" e cada vez menos estática, e insistiu em que não haverá menos efetivos na rua.

Ela também insistiu em que a manutenção da operação se justifica, pois o nível da ameaça terrorista na França segue sendo "elevado".

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