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Hollande anuncia libertação de quatro franceses sequestrados

Hollande não revelou as condições da libertação dos reféns, mas ressaltou que durante estes três anos houve "esperanças" e "tentativas" para libertá-los


	François Hollande: presidente da França disse que já encarregou os ministros das Relações Exteriores de viajarem para o Níger para ocupar-se do retorno dos reféns
 (Eric Thayer/Reuters)

François Hollande: presidente da França disse que já encarregou os ministros das Relações Exteriores de viajarem para o Níger para ocupar-se do retorno dos reféns (Eric Thayer/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 29 de outubro de 2013 às 16h14.

Paris - O presidente da França, François Hollande, anunciou nesta terça-feira a libertação de quatro franceses sequestrados em 2010 pela Al Qaeda no Magrebe Islâmico (AQMI) na cidade de Arlit, ao norte de Níger.

"Acabo de saber por meio do presidente de Níger (Mahamadou Issoufou) que Thierry Dol, Marc Féret, Daniel Larribe e Pierre Legrand, retidos desde 16 de setembro de 2010, estão em liberdade", declarou Hollande em Bratislava, onde estava em viagem oficial.

Em declaração televisada pelos canais franceses, Hollande disse que já encarregou os ministros das Relações Exteriores, Laurent Fabius, e de Defesa, Jean-Yves Le Drian, de viajarem para o Níger para ocupar-se do retorno dos reféns.

Segundo o canal "BFM TV", Le Drian e Fabius já se encontram no Níger com o presidente desse país.

Em sua declaração, o chefe do Estado francês não revelou as condições da libertação dos reféns, mas ressaltou que durante estes três anos houve "esperanças" e "tentativas" para libertá-los dessas pessoas "sem escrúpulos".

O sequestro aconteceu em 16 de setembro de 2010, quando ativistas da AQMI capturaram sete pessoas vinculadas à exploração de uma mina de extração de urânio do grupo francês Areva, das quais três - um togolês, um malgaxe e uma mulher francesa com câncer- foram liberadas em fevereiro de 2011.

Pascale Robert, mãe do refém Pierre Legrand, explicou em declarações à "BFM TV" que recebeu a notícia diretamente do presidente e que se sente "aliviada" por saber que "finalmente chegou " o momento da libertação de seu filho, com o qual ainda não pôde falar. 

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