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Hollande afirma que tiroteio em Paris teve "caráter terrorista"

Um policial morreu e outros dois ficaram feridos com gravidade ao serem baleados na Avenida Champs-Elysees

Tiroteio em Paris: Hollande confirmou que um policial morreu e outros dois ficaram gravemente feridos (Christian Hartmann/Reuters)

Tiroteio em Paris: Hollande confirmou que um policial morreu e outros dois ficaram gravemente feridos (Christian Hartmann/Reuters)

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EFE

Publicado em 20 de abril de 2017 às 18h42.

Última atualização em 20 de abril de 2017 às 19h28.

Paris - O presidente da França, François Hollande, declarou nesta quinta-feira que todas as pistas apontam que o tiroteio no qual um policial morreu hoje na avenida Champs-Élysées teve "caráter terrorista ".

"Estamos convencidos de que as pistas que podem conduzir à investigação e que devem revelar toda a realidade são de caráter terrorista", disse o presidente em um pronunciamento à imprensa no Palácio do Eliseu, a poucos metros do local do tiroteio.

Hollande confirmou que um policial morreu e outros dois ficaram gravemente feridos, e acrescentou que um transeunte que passava pelo local também ficou ferido.

A investigação foi passada à seção antiterrorista da procuradoria de Paris, declarou o presidente, que indicou que esta deverá determinar a natureza do incidente e se o autor contou com cúmplices.

Além disso, o presidente afirmou que convocou um Conselho de Defesa para amanhã de manhã.

Hollande lembrou que o nível de vigilância no país é máximo e que assim continuará sendo de forma especial durante o período eleitoral.

O tiroteio aconteceu a três dias do primeiro turno das eleições presidenciais e dois dias depois que a polícia deteve duas pessoas que preparavam um atentado contra a campanha eleitoral.

Hollande enviou ainda uma mensagem de condolências e solidariedade aos familiares do agente abatido e dos feridos e garantiu que será organizada uma "homenagem nacional" ao falecido.

"O apoio da nação é total. Há que fazer o possível para que esses polícias, agentes e militares possam exercer sua missão. O princípio de base é a confiança, a solidariedade e o apoio da nação às forças de segurança", frisou.

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