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Holanda quer lançar fundo internacional para aborto seguro

A ideia é financiar instituições de planejamento familiar, que auxiliam mulheres grávidas e também viabilizam o aborto

Aborto: “esses programas são bem sucedidos e efetivos", disse a idealizadora do projeto

Aborto: “esses programas são bem sucedidos e efetivos", disse a idealizadora do projeto

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Da Redação

Publicado em 27 de janeiro de 2017 às 15h59.

Última atualização em 31 de março de 2017 às 14h38.

Em resposta à medida de Donald Trump – que passou a proibir o governo dos Estados Unidos de repassar verba a instituições de planejamento familiar pró-aborto – a Holanda está propondo a criação de um fundo internacional que viabilize a prática do aborto seguro. A proposta foi lançada por Lilianne Ploumen,  ministra holandesa do Comércio Externo, Desenvolvimento e Cooperação.

“Nós estamos conversando com cerca de 15 a 20 países e também com fundações. Além da conexão com uma série de países europeus, com os quais nós já trabalhamos essa questão, também estamos em contato com países da América do Sul e da África, bem como com fundações. É importante que o incentivo para o fundo seja o mais amplo possível”, disse a ministra ao The Guardian.

A ministra holandesa Lilianne Ploumen

A ministra holandesa Lilianne Ploumen (Getty Images)

Ela não revelou o nome dos países, nem quanto dinheiro a Holanda colocará no fundo, mas disse que o mais importante é cobrir o rombo de 600 milhões de dólares que os EUA deixarão de repassar a instituições de planejamento familiar, tais como a United Nations Population Fund (UNPFA), a International Planned Parenthood Federation e a Marie Stopes International.

“Esses programas são bem sucedidos e efetivos. Eles dão apoio direto, distribuindo preservativos, garantindo que as mulheres sejam acompanhadas no parto e garantindo que o aborto seja feito de maneira segura quando não há outra alternativa”, explica.

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