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Holanda participará de campanha aérea contra EI na Síria

A Holanda também está cogitando enviar mais equipamentos militares e dar mais treinamento para ajudar os combatentes iraquianos que enfrentam os militantes


	Primeiro-ministro da Holanda, Mark Rutte: caças agora vão atuar na Síria até 1 de julho
 (Getty Images)

Primeiro-ministro da Holanda, Mark Rutte: caças agora vão atuar na Síria até 1 de julho (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 29 de janeiro de 2016 às 13h54.

Haia - A Holanda concordou nesta sexta-feira em ampliar seu papel na coalizão liderada pelos Estados Unidos contra o Estado Islâmico para incluir o bombardeio de alvos na Síria, disse o governo holandês em comunicado nesta sexta-feira.

Uma esquadrilha holandesa de seis caças F-16 já se encontra na região, mas tem se limitado a atacar posições do Estado Islâmico no Iraque.

Os caças agora vão atuar na Síria até 1 de julho, tendo como alvo operações e campos de treinamento dos insurgentes do Estado Islâmico, disse o primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, em Haia.

"Somente se atingirmos os refúgios do Estado Islâmico no Iraque e na Síria vamos conseguir prevenir mais ataques", disse Rutte.

A Holanda também está cogitando enviar mais equipamentos militares e dar mais treinamento para ajudar os combatentes iraquianos que enfrentam os militantes.

Também irá financiar grupos moderados e armados de oposição na Síria e ajudar na reconstrução de escolas e hospitais, disse o país europeu em comunicado.

Ampliar a operação se tornou possível depois que o Partido Trabalhista holandês, parceiro minoritário da coalizão governamental, declarou nesta semana estar aberto à ideia, criando uma maioria parlamentar.

Intervenções militares estrangeiras são um tema especialmente sensível na Holanda, que liderou uma missão desastrosa de paz da ONU na Bósnia em 1995, quando oito mil homens e meninos muçulmanos foram massacrados por forças sérvias.

O governo holandês anterior caiu em 2010 em consequência da participação em operações militares contra o Taliban no Afeganistão, onde dois mil soldados atuavam.

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