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Holanda faz campanha contra consumo de maconha por turistas

A partir de agora, os coffee shops, cafés que tem autorização para vender maconha e haxixe em pequenas quantidades, serão acessíveis somente para quem mora na Holanda

Medida quer diminuir o incômodo causado pelo chamado turismo da droga, formado por viajantes que visitam a Holanda para consumir entorpecentes (Uriel Sinai/Getty Images)

Medida quer diminuir o incômodo causado pelo chamado turismo da droga, formado por viajantes que visitam a Holanda para consumir entorpecentes (Uriel Sinai/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 1 de maio de 2012 às 13h35.

Brasília - Um dos países mais liberais no consumo de drogas no mundo, a Holanda resolveu mudar a política em relação ao tema. As autoridades holandesas anunciaram uma ofensiva contra o turismo para consumo de drogas no país.

A partir de agora, os coffee shops, cafés que tem autorização para vender maconha e haxixe em pequenas quantidades, serão acessíveis somente para quem mora na Holanda.

A medida, por enquanto, atinge apenas as províncias do Sul da Holanda, nas fronteiras com a Bélgica e a Alemanha. Mas a ideia é estender a decisão a todo país até o fim do ano que vem. Várias placas foram instaladas nas fronteiras com a mensagem "Novas regras, sem drogas".

Segundo a legislação holandesa, os 670 coffee shops holandeses devem se transformar, aos poucos, em clubes de acesso limitado com, no máximo, 2 mil membros cada. Os clientes serão identificados por um documento, já apelidado de "carteirinha da maconha", fornecido somente aos maiores de 18 anos que residem na Holanda.

A medida tem como objetivo diminuir o incômodo causado pelo chamado turismo da droga, formado por viajantes que visitam a Holanda para consumir entorpecentes.

A atividade é criticada por causa dos engarrafamentos, do barulho durante a noite e do aumento de vendedores ilegais que perambulam pelas ruas do país.

Os donos de coffee shops são contrários à medida, pois temem a queda nos lucros proporcionados pela venda de drogas a turistas. Alguns comerciantes da cidade de Maastricht, próxima das fronteiras com Bélgica e Alemanha, disseram que vão enfrentar a decisão do governo. Eles contavam com uma clientela de cerca de 1,4 milhão de turistas por ano.

*Com informações da emissora pública de rádio, RFI

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