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Holanda convoca eleições antecipadas para 12 de setembro

Foi descartada a realização do pleito antes do verão (no hemisfério norte), como reivindicavam algumas forças políticas

O Governo holandês, formado por uma coalizão de minoria entre liberais e democratas-cristãos, ruiu no fim de semana passado quando o partido xenófobo PVV, se retirou das negociações sobre os ajustes para cumprir com os objetivos de déficit (Rijksvoorlichtingsdienst via Wikimedia Commons)

O Governo holandês, formado por uma coalizão de minoria entre liberais e democratas-cristãos, ruiu no fim de semana passado quando o partido xenófobo PVV, se retirou das negociações sobre os ajustes para cumprir com os objetivos de déficit (Rijksvoorlichtingsdienst via Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 27 de abril de 2012 às 18h53.

Haia - A Holanda terá eleições antecipadas em 12 de setembro, anunciou nesta sexta-feira a ministra do Interior, Lisbeth Spies, na saída do Conselho de Ministros.

O Governo holandês, formado por uma coalizão de minoria entre liberais e democratas-cristãos, ruiu no fim de semana passado quando seu membro no Parlamento, o partido xenófobo PVV, se retirou das negociações sobre os ajustes para cumprir com os objetivos de déficit.

Na quinta-feira, a Holanda aprovou novos cortes de 12 bilhões de euros com o apoio dos verdes, os liberais de esquerda e os calvinistas moderados.

O acordo permite a Holanda cumprir com o prazo previsto de apresentar até segunda-feira perante a Comissão Europeia seus planos de economia e reformas para garantir que o déficit se reduza a 3% do Produto Interno Bruto (PIB) no fim do próximo ano.

As previsões econômicas apontavam para que o déficit holandês chegaria em 2013 a 4,6%; situá-lo em 3% implicaria em economia entre 9 bilhões de euros e 15 bilhões de euros.

O líder do PVV, Geert Wilders, declarou que o acordo é nefasto para a Holanda, porque reduz o poder aquisitivo dos holandeses para cumprir com os 'ditados de Bruxelas'.

A recusa de Wilders em apoiar os cortes o levou a retirar o apoio parlamentar ao executivo do liberal Mark Rutte, que se viu obrigado a convocar o país às urnas.

Ao longo de toda a semana, a data de 12 de setembro apareceu como a mais provável, depois de descartada a realização do pleito antes do verão (no hemisfério norte), como reivindicavam algumas forças políticas.

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