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Hillary testemunhará na Câmara sobre ataque na Líbia

O objetivo é esclarecer alguns pontos a respeito do ataque realizado em 11 de setembro de 2012 contra a missão diplomática dos Estados Unidos na Líbia


	Hillary Clinton vai responder perguntas sobre o ataque que matou o embaixador Chris Stevens e outros três norte-americanos em Benghazi
 (Morne de Klerk/Getty Images)

Hillary Clinton vai responder perguntas sobre o ataque que matou o embaixador Chris Stevens e outros três norte-americanos em Benghazi (Morne de Klerk/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

Wasghington - A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, vai testemunhar no dia 23 de janeiro perante o Comitê de Assuntos Externos da Câmara dos Representantes.

O objetivo é esclarecer alguns pontos a respeito do ataque realizado em 11 de setembro de 2012 contra a missão diplomática dos Estados Unidos na Líbia.

A informação foi divulgada pelo deputado republicano Ed Royce (Califórnia), que é presidente do comitê. Ele disse em comunicado, divulgado na noite de segunda-feira, que Hillary vai responder perguntas sobre o ataque que matou o embaixador Chris Stevens e outros três norte-americanos em Benghazi.

Hillary deveria ter testemunhado no dia 20 de dezembro, mas ela passou mal e posteriormente foi hospitalizada com um coágulo no cérebro. Ela pretende deixar o cargo, mas o presidente Barack Obama já nomeou John Kerry para substituí-la.

"Minha intenção com esta audiência é nos concentrarmos na razão pela qual o ataque não foi previsto, que liderança no Departamento de Estado falhou e que deficiências de gestão precisam ser corrigidas para protegermos melhor nossas instalações diplomáticas", afirmou Royce.

Acredita-se que Hillary será convocada para uma audiência também no Senado, mas nada foi anunciado.

O governo Obama tem sido criticado por causa do ataque, no qual um grupo de militantes locais invadiu o escritório diplomático dos Estados Unidos e atacou um complexo da CIA, nas proximidades. Os ataques resultaram nas mortes do embaixador norte-americano Christopher Stevens e de outras três pessoas.

O FBI ainda investiga os ataques e não informou quem teria sido responsável por eles. Relatórios de inteligência indicam que foram militantes ligados ao Ansar al Sharia, um grupo local, e à Al-Qaeda no Magreb Islâmico. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

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