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Hillary tem vantagem de 6 pontos sobre Trump em pesquisa

Segundo a pesquisa, Hillary Clinton alcança um apoio de 42% em nível nacional, enquanto Trump obtém 36%


	Hillary Clinton e Donald Trump: se Johnson e Stein forem descartados, a Hillary amplia a vantagem para 44%
 (Andrew Harrer/Bloomberg)

Hillary Clinton e Donald Trump: se Johnson e Stein forem descartados, a Hillary amplia a vantagem para 44% (Andrew Harrer/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 5 de outubro de 2016 às 18h36.

Washington - A candidata democrata à presidência dos Estados Unidos, Hillary Clinton, supera em seis pontos percentuais o rival republicano, Donald Trump, em uma nova pesquisa eleitoral divulgada nesta quarta-feira, a pouco mais de um mês para as eleições americanas.

Segundo a pesquisa, elaborada pela empresa Ipsos e pela agência Reuters entre 1.928 adultos americanos, Hillary Clinton alcança um apoio de 42% em nível nacional, enquanto Trump obtém 36%. Atrás, aparecem o candidato libertário Gary Johnson (8%) e o ecologista Jill Stein (2%).

Se Johnson e Stein forem descartados, a ex-secretária de Estado amplia a vantagem para 44% em comparação ao magnata imobiliário, que fica com 37%.

O levantamento foi realizado entre os dias 29 de setembro e 3 de outubro com entrevistas pela internet e conta com uma margem de erro do 2,5%.

De acordo com o "RealClearPolitics", site que elabora uma média das pesquisas emitidas nos EUA, Hillary supera Trump em 3,8 pontos (43,9% para a democrata e 40,1% para o republicano) se forem levados em consideração os quatro candidatos.

A pesquisa foi publicada um dia após os companheiros de chapa de Hillary, o senador Tim Kaine; e de Trump, o governador de Indiana, Mike Pence, realizarem na terça-feira o primeiro e único debate vice-presidencial.

A política externa e as polêmicas afirmações que Trump fez ao longo da campanha eleitoral tomaram conta do debate em Farmville (Virgínia), do qual Pence saiu vencedor, de acordo com a maioria dos analistas e das pesquisas.

O triunfo do governador pode ser considerado um gás para o multimilionário nova-iorquino, que não sobe nas pesquisas desde seu primeiro debate com a rival, no dia 26 de setembro, do qual a ex-secretária de Estado saiu vitória.

Desde então, Trump se viu envolvido em uma polêmica por seu ataque à ex-Miss Universo Alicia Machado, enquanto ressurgiram as dúvidas sobre o cumprimento das obrigações fiscais do multimilionário, quem resiste a divulgar a declaração de imposto de renda, como é de costume nos EUA há décadas por todos os candidatos presidenciais.

O segundo debate presidencial será realizado no próximo domingo, em Saint Louis, no estado do Missouri.

Segundo os observadores e os próprios aliados,Trump será obrigado a se impor no segundo embate, televisionado em horário de máxima audiência, se quiser reacender as chances de chegar à Casa Branca nas eleições do dia 8 de novembro.

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