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Hillary pede plano contra jihadismo sem afetar refugiados

A pré-candidata democrata à presidência dos EUA pediu que os refugiados sírios não sejam prejudicados nessa luta


	Hillary Clinton: "Muitos dos refugiados estão fugindo dos mesmos terroristas que estão nos ameaçando", disse a democrata
 (Shannon Stapleton/Reuters)

Hillary Clinton: "Muitos dos refugiados estão fugindo dos mesmos terroristas que estão nos ameaçando", disse a democrata (Shannon Stapleton/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 19 de novembro de 2015 às 15h26.

Nova York - A pré-candidata à presidência dos Estados Unidos Hillary Clinton delineou nesta quinta-feira um plano completo para combater o extremismo jihadista em suas zonas de influência e fora delas, mas pediu que os refugiados sírios não sejam prejudicados nessa luta.

"Muitos dos refugiados estão fugindo dos mesmos terroristas que estão nos ameaçando", afirmou a também ex-secretária de Estado em um ato no Conselho de Relações Externas, em Nova York.

Em sua mensagem e em um diálogo posterior com um jornalista e ao público presente, Hillary disse que devem ser intensificados os esforços para envolver a comunidade internacional na luta contra grupos como o Estado Islâmico (EI) e outras organizações terroristas.

"O mundo inteiro tem que fazer parte desta luta, mas os Estados Unidos devem liderá-la", afirmou Hillary, favorita nas pesquisas para vencer as prévias do Partido Democrata para e ser a candidata da legenda no pleito presidencial do ano que vem.

Entre outros pontos, ela propôs que os Estados Unidos compartilhem suas informações de inteligência com outras nações, intensifique suas ações aéreas e preste apoio aos países afetados ou os da região para que lutem contra os grupos jihadistas.

Embora tenha se mostrado a favor de que haja assessores militares americanos nesta luta, ela classificou como um "erro" a possibilidade de que haja uma atuação militar de seu país em terra para combater os grupos extremistas na Síria ou Iraque.

Hillary também reiterou a necessidade de que se busque uma zona de exclusão aérea na Síria, que seria implementada por uma coalizão de países, entre outras razões, para evitar que o regime de Bashar al Assad siga combatendo os grupos armados de oposição. 

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