Mundo

Hillary pede fim imediato da violência no Afeganistão

A secretária de Estado norte-americana afirmou que os mortíferos protestos no Afeganistão pela queima de exemplares do Alcorão por soldados dos EUA "precisam parar"

Hillary: "Você não pode ter cobras em seu quintal e esperar que só mordam seus vizinhos" (Michael Loccisano/Getty Images)

Hillary: "Você não pode ter cobras em seu quintal e esperar que só mordam seus vizinhos" (Michael Loccisano/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de fevereiro de 2012 às 14h24.

Rabat, Marrocos - A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, afirmou neste domingo que os mortíferos protestos no Afeganistão pela queima de exemplares do Alcorão por soldados dos EUA "precisam parar". "Nós lamentamos profundamente o incidente que levou a esse protesto, mas também acreditamos que a violência precisa parar e que o trabalho duro de reconstruir um Afeganistão mais pacífico e seguro deve continuar", afirmou ela durante visita a Rabat, capital do Marrocos.

Neste domingo, um manifestante foi morto e sete soldados norte-americanos ficaram feridos, em um ataque com uma granada a uma base dos militares, no sexto dia de protestos contra os EUA, disse a polícia. No total, mais de 30 pessoas morreram na violência relacionada à reação após o incidente da queima dos exemplares do Alcorão, na base de Bagram, a norte de Cabul.

Em entrevista à CNN, Hillary disse que as críticas ao fato de o presidente Barack Obama pedir desculpas pela queima do Alcorão não ajudavam. Segundo ela, alguns políticos dos EUA inflamavam ainda mais a questão.

A embaixada da França anunciou a suspensão temporária de todos os trabalhos de assessoria francesa a instituições do governo afegão. A Alemanha afirmou que estava retirando seu pessoal que trabalhava em ministérios afegãos, por causa da violenta reação ao incidente na base norte-americana. As informações são da Dow Jones.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaHillary ClintonPaquistãoPolítica no BrasilPolíticosProtestos

Mais de Mundo

Milei conversa com Trump pela 1ª vez após eleição nos EUA

Juiz de Nova York adia em 1 semana decisão sobre anulação da condenação de Trump

Parlamento russo aprova lei que proíbe 'propaganda' de estilo de vida sem filhos

Inflação na Argentina sobe 2,7% em outubro; menor valor desde 2021