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Hillary pede ao Departamento de Estado que publique e-mails

Departamento de Estado explicou em uma breve nota que revisará os e-mails "usando o processo e as diretrizes frequentes neste tipo de casos"


	Hillary Clinton: "quero que os cidadãos vejam meus e-mails. Pedi ao Departamento de Estado que os publiquem e me disseram que serão revisados para publicação o mais rápido possível"
 (Justin Sullivan/AFP)

Hillary Clinton: "quero que os cidadãos vejam meus e-mails. Pedi ao Departamento de Estado que os publiquem e me disseram que serão revisados para publicação o mais rápido possível" (Justin Sullivan/AFP)

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Da Redação

Publicado em 5 de março de 2015 às 09h07.

Washington - A ex-secretária de Estado dos Estados Unidos Hillary Clinton anunciou nesta quarta-feira em sua conta no Twitter que pediu ao Departamento de Estado para publicar os e-mails que enviou durante os quatro anos em que ficou no cargo, que ela mandou de uma conta privada, o que é contrário à lei do país.

"Quero que os cidadãos vejam meus e-mails. Pedi ao Departamento de Estado que os publiquem e me disseram que serão revisados para publicação o mais rápido possível", escreveu em seu Twitter.

Esta é a primeira reação de Hillary após o "New York Times" revelar na segunda-feira que quando ela foi secretária de Estado (2009-2013) enviou seus e-mails profissionais de uma conta privada, nunca teve uma conta oficial do governo e não entregou as mensagens ao Departamento de Estado até dezembro do ano passado, quando foi solicitada a fazer isso, dois anos depois de deixar o cargo.

Pouco depois da mensagem de Hillary, o Departamento de Estado explicou em uma breve nota que revisará os e-mails "usando o processo e as diretrizes frequentes neste tipo de casos".

"Faremos a revisão o mais rápido possível, mas dado o volume de documentos, o processo demorará um tempo para se completar", acrescentou a porta-voz adjunta do Departamento de Estado Marie Harf.

Antes de Hillary se pronunciar sobre o tema, o comitê do Congresso que investiga os ataques terroristas de 2012 em Benghazi (Líbia) pediu a ela nesta quarta-feira para que publicasse seus e-mails.

O que levantou suspeitas não é apenas o fato dela usar exclusivamente uma conta privada, algo que não é habitual em altos cargos do governo, mas não entregar as mensagens até o Departamento de Estado fazer a solicitação há dois meses.

A lei americana determina que todas as comunicações dos funcionários do governo fiquem arquivadas nas respectivas agências e departamentos.

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