HILLARY E KAINE: ela será a primeira mulher candidata à Casa Branca por um dos dois grandes partidos / Scott Audette/ Reuters
Da Redação
Publicado em 25 de julho de 2016 às 06h28.
Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h38.
Agora é a vez dos democratas. A partir de hoje acontece na Filadélfia a Convenção Nacional do partido, que deve terminar com a indicação de Hillary Clinton como candidata oficial à presidência dos Estados Unidos. O momento é histórico: será a primeira vez que uma mulher sairá da convenção como candidata à Casa Branca por um dos dois grandes partidos.
Na lista de discursos estão Bernie Sanders, principalmente concorrente das primárias, a primeira-dama Michele Obama, o ex-presidente Bill Clinton, atual vice Joe Biden e da senadora Elizabeth Warren, outra figura popular entre democratas. O senador Tim Kaine, anunciado como vice da chapa na sexta-feira, também deve falar. A exemplo da convenção republicana da semana passada, protestos de democratas opositores são aguardados, principalmente depois de terem sido vazados papeis que mostram que o partido atuou nas primárias contra o senador Bernie Sanders.
Mas os democratas chegam à convenção muito mais unidos do que os republicanos. Os principais membros do partido já declararam apoio a Hillary. É impensável que ocorra o que aconteceu na convenção adversária, quando o senador Ted Cruz discursou e se recusou a dar apoio a Trump, sendo ostensivamente vaiado.
Analistas estão ansiosos para saber o efeito que a convenção democrata terá nas pesquisas eleitorais. Como costuma acontecer após esses eventos, Trump diminuiu a vantagem que Hillary tinha nas pesquisas de intenção de voto. Algumas mostram a democrata 4 pontos percentuais à frente de Trump, e outras o mostram liderando a corrida.
Hillary vai tentar o impulso com foco no otimismo, para contrastar com a América sombria pintada por Trump. Uma dose de propostas concretas também viria a calhar.