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Hillary e Trump chegam quase empatados a 1º debate eleitoral

A ex-secretária de Estado tem o apoio de 46% dos eleitores consultados contra 44% de Trump


	Hillary e Trump: considerados apenas os eleitores registrados, os dois estão empatados com 41%
 (Lucy Nicholson / Jim Urquhart / Reuters)

Hillary e Trump: considerados apenas os eleitores registrados, os dois estão empatados com 41% (Lucy Nicholson / Jim Urquhart / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 25 de setembro de 2016 às 13h04.

Washington - A candidata democrata à presidência dos Estados Unidos, Hillary Clinton, e seu adversário republicano, Donald Trump, chegam virtualmente empatados ao esperado primeiro debate marcado para esta segunda-feira, indicou uma pesquisa nacional divulgada neste domingo pelo jornal "Washington Post".

A ex-secretária de Estado tem o apoio de 46% dos eleitores consultados contra 44% de Trump. Os demais votos são repartidos entre os candidatos minoritários, Gary Johnson, do Partido Libertário, tem 5%. Já Jill Stein, do Partido Verde, apenas 1%.

Considerados apenas os eleitores registrados, Hillary e Trump estão empatados com 41%, Johnson obtém 7% e Stein 2%.

Em um cenário apenas como os dois principais candidatos, a ex-primeira-dama supera o empresário republicano com 49% contra 47% entre os eleitores prováveis. Entre os registrados, os dois adversários empatam mais uma vez em 46%.

A pequena vantagem de Hillary está dentro dos 4,5 pontos percentuais da margem de erro da pesquisa, elaborada entre os dias 19 e 22 de setembro. Foram entrevistadas 1.001 pessoas.

Na última pesquisa nacional feita pelo "Washington Post" em parceira com a emissora "ABC" no início de setembro, Hillary superava Trump por cinco pontos percentuais entre os eleitores prováveis. A distância chegou a ser de sete pontos depois da Convenção Nacional Democrata que a confirmou como candidata.

O site "Real Clear Politics", que calcula uma média de apoio com base em pesquisas realizadas por todo país, indica que a atual vantagem de Hillary sobre Trump é de três pontos percentuais.

Nos Estados Unidos, o presidente é decidido pelo maior número de votos no colégio eleitoral e não necessariamente por um maior apoio popular. Por isso, é importante acompanhar a evolução dos candidatos por estado, já que cada um deles, em razão de sua população, tem um determinado número de votos no colégio eleitoral.

As últimas pesquisas em estados-chave nessas eleições, como Pensilvânia e Virgínia, confirmam a tendência nacional da diminuição da vantagem de Hillary para o polêmico adversário republicano.

Nas últimas semanas, a ex-secretária de Estado teve que lidar com os questionamentos sobre seu estado de saúde após ter passado mal na cerimônia de homenagem às vítimas do atentado de 11 de setembro.

Além disso, a polêmica sobre o uso inadequado de servidores privados de e-mail quando exercia o cargo, entre 2009 e 2013, segue viva com a publicação de novos materiais da investigação do FBI e da pressão republicana para a divulgação de novos documentos.

Trump, após um mês de agosto muito infeliz, conseguiu improváveis apoios de membros do Partido Republicano, como o do senador Ted Cruz, depois de adotar uma estratégia de se manter mais fiel ao roteiro clássico conservador e minimizar posições mais radicais que foram a marca de sua campanha até o momento.

A pesquisa do "Washington Post" indica que Hillary tem mais dificuldade para convencer os eleitores de Barack Obama a votarem nela do que Trump em obter apoio do candidato republicano derrotado no pleito de 2012, Mitt Romney.

Oito de cada dez eleitores que apoiaram Obama planejam votar em Hillary nas eleições do próximo dia 8 de novembro, enquanto Trump leva nove de cada dez votos destinados a Romney.

A pesquisa foi divulgada na véspera do primeiro debate presidencial destas eleições, que acontecerá na Universidade Hofstra de Hempstead, em Nova York, evento marcado de grande expectativa.

Oito de cada dez eleitores ouvidos pelo "Post" pretendem ver o debate. A maior parte deles (44%) acredita que Hillary sairá vencedora. Apenas 34% creem em um triunfo de Trump. 

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