Mundo

Hillary diz que serviços russos hackearam Comitê Democrata

Os Estados Unidos não acusaram publicamente a Rússia de estar por trás da invasão aos computadores do Partido Democrata


	Clinton: "Sabemos que os serviços de inteligência rackearam o DNC e sabemos que eles organizaram muitos daqueles emails para serem publicados"
 (Getty Images/Darren McCollester)

Clinton: "Sabemos que os serviços de inteligência rackearam o DNC e sabemos que eles organizaram muitos daqueles emails para serem publicados" (Getty Images/Darren McCollester)

DR

Da Redação

Publicado em 1 de agosto de 2016 às 10h45.

Washington -- A candidata democrata à presidência dos Estados Unidos, Hillary Clinton, afirmou que serviços de inteligência russos hackearam computadores do Comitê Democrata Nacional (DNC, na sigla em inglês) e acusou seu concorrente, o republicano Donald Trump, de demonstrar apoio ao presidente russo Vladimir Putin.

"Sabemos que os serviços de inteligência rackearam o DNC e sabemos que eles organizaram muitos daqueles emails para serem publicados e sabemos que Donald Trump tem mostrado uma perturbadora vontade de apoiar Putin, de dar apoio à Putin", disse Clinton em entrevista ao Fox News Sunday.

Os Estados Unidos não acusaram publicamente a Rússia de estar por trás da invasão aos computadores do Partido Democrata. Especialistas em cibersegurança e autoridades norte-americanas, no entanto, disseram acreditar que a Rússia tenha projetado a divulgação dos emails para influenciar as eleições presidenciais de 8 de novembro nos EUA.

Perguntada se acredita que Putin queria que Trump saísse vencedor da corrida pela Casa Branca, Clinton disse que não se aventuraria para esta conclusão.

"Mas eu acho que abrir os fatos levantam sérias questões sobre a interferência russa nas nossas eleições, na nossa democracia", disse Clinton em entrevista à Fox, gravada no sábado.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaEstados Unidos (EUA)EuropaHackersHillary ClintonPaíses ricosPolíticosRússia

Mais de Mundo

Irã manterá diálogos sobre seu programa nuclear com França, Alemanha e Reino Unido

Eleições na Romênia agitam país-chave para a Otan e a Ucrânia

Irã e Hezbollah: mísseis clonados alteram a dinâmica de poder regional

Ataque de Israel ao sul do Líbano deixa um militar morto e 18 feridos