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Hillary defende programa econômico para a classe média

Hillary propôs um aumento do salário mínimo, maiores benefícios sociais e um novo esquema empresarial que esteja mais focado nos investimentos de longo prazo


	Hillary propôs um aumento do salário mínimo, maiores benefícios sociais e um novo esquema empresarial que esteja mais focado nos investimentos de longo prazo
 (Brendan McDermid/Reuters)

Hillary propôs um aumento do salário mínimo, maiores benefícios sociais e um novo esquema empresarial que esteja mais focado nos investimentos de longo prazo (Brendan McDermid/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 13 de julho de 2015 às 14h22.

Nova York - A pré-candidata democrata à presidência dos Estados Unidos, Hillary Clinton, apresentou nesta segunda-feira as linhas gerais de um programa econômico que pretende aumentar a receita da classe média americana e redistribuir os encargos fiscais para que os mais ricos paguem mais impostos.

Hillary, que lidera as pesquisas entre os cinco democratas que disputam a vaga do partido na corrida à presidência divulgou hoje os fundamentos de sua agenda econômica caso chegue à Casa Branca.

Em discurso de quase uma hora na universidade New School de Nova York, Hillary propôs um aumento do salário mínimo, maiores benefícios sociais e um novo esquema empresarial que esteja mais focado nos investimentos de longo prazo.

"Os lucros das grandes empresas estão perto de níveis recorde e os americanos estão trabalhando muito mais do que antes, mas os salários quase não se movimentaram em termos reais", afirmou a ex-secretária de Estado.

Hillary Clinton, que lançou formalmente sua campanha com um comício em Nova York em 14 de junho, disse que seu programa se baseia em um crescimento econômico "forte, justo e de longo prazo".

O salário mínimo federal atualmente é de US$ 7,25 a hora, embora os estados costumem ter pisos superiores.

Esse valor foi fixado em julho de 2009, mas, desde então, a inflação reduziu a renda real do cidadão, o que, unido a outros fatores, diminuiu a média salarial do país.

Em sua mensagem, Hillary também se mostrou a favor de uma "reforma migratória integral" que permita incorporar à economia formal milhões de trabalhadores que vivem na clandestinidade.

Essa medida, acrescentou, permitirá aumentar o produto interno bruto (PIB) em US$ 700 bilhões durante os próximos 10 anos.

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