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Hillary Clinton pede que EUA enfrentem o problema racial

"Há algo profundamente errado quando homens afro-americanos ainda têm muito mais chances de serem parados e detidos pela polícia", diz a pré-candidata


	Aos 67 anos, a ex-primeira-dama e ex-secretária de Estado Hillary Clinton se declarou pré-candidata democrata à Casa Branca
 (©AFP/Getty Images / Alex Wong)

Aos 67 anos, a ex-primeira-dama e ex-secretária de Estado Hillary Clinton se declarou pré-candidata democrata à Casa Branca (©AFP/Getty Images / Alex Wong)

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Da Redação

Publicado em 29 de abril de 2015 às 14h10.

Nova York - A pré-candidata presidencial democrata Hillary Clinton convocou nesta quarta-feira os Estados Unidos a enfrentar as duras verdades sobre o problema de raça e justiça, em meio aos incidentes entre a comunidade afro-americana e a polícia em Baltimore (leste) após a morte de um jovem negro.

"Temos que chegar a um acordo sobre algumas duras verdades envolvendo raça e justiça nos Estados Unidos", disse Hillary em um discurso na Universidade de Columbia, Nova York, onde propôs reforças no sistema judicial penal e penitenciário do país.

"Há algo profundamente errado quando homens afro-americanos ainda têm muito mais chances de serem parados e detidos pela polícia, acusados de crimes e condenados a sentenças mais longas que seus compatriotas brancos", afirmou.

"Devemos encontrar nosso equilíbrio", acrescentou, apontando que "de Ferguson a Staten Island e Baltimore os padrões se tornaram inconfundíveis e indiscutíveis", em referência aos incidentes com jovens negros desarmados mortos pela polícia ocorridos desde meados do ano passado em diferentes partes do país.

Aos 67 anos, Hillary Clinton se declarou pré-candidata democrata à Casa Branca no dia 12 de abril, convertendo-se na ex-primeira-dama e ex-secretária de Estado que tentará, pela segunda vez, se tornar a primeira mulher presidente dos Estados Unidos nas eleições de 2016.

Seu discurso ocorreu num momento em que os Estados Unidos vivem um novo pico de tensões raciais, agora na cidade portuária de Baltimore, após a morte de Freddie Gray, um negro de 25 anos que morreu por lesões severas na coluna vertebral oito dias depois de ter sido detido pela polícia

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