Mundo

Hillary afirma que revelações não ameaçam sua candidatura

"Tenho certeza, e eu tenho certeza porque eu tenho uma compreensão profunda da fundação" e do trabalho que faz, declarou Hillary


	Hillary Clinton: a candidata democrata, que lidera as pesquisas, tem estado sob ataque
 (Lucy Nicholson / Reuters)

Hillary Clinton: a candidata democrata, que lidera as pesquisas, tem estado sob ataque (Lucy Nicholson / Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de agosto de 2016 às 14h39.

Hillary Clinton afirmou nesta sexta-feira que tem certeza de que as revelações sobre seus e-mails e os laços de entidades estrangeiras com a fundação de caridade de seu marido não irão inviabilizar sua candidatura à Casa Branca.

"Tenho certeza, e eu tenho certeza porque eu tenho uma compreensão profunda da fundação" e do trabalho que faz, declarou Hillary em entrevista à MSNBC.

A candidata democrata, que lidera as pesquisas, tem estado sob ataque após as revelações de que doadores da Clinton Foundation tiveram acesso privilegiado ao Departamento de Estado quando era secretária de Estado (2009-2013).

Seu rival republicano, Donald Trump, pediu esta semana o fechamento da fundação e cobrou uma investigação federal, depois que novos e-mails da ex-primeira-dama mostraram que os doadores pressionavam assessores da ex-secretária de Estado para obter acesso ao Departamento.

De acordo com uma investigação da Associated Press, mais da metade das pessoas fora do governo que se reuniram com Hillary Clinton quando estava à frente da diplomacia americana doou dinheiro para a fundação.

"Meu trabalho não é influenciado por fontes externas. Eu tomo decisões políticas para manter os americanos seguros. Acredito que meus assessores também agiram corretamente", disse.

"Temos ido além das exigências legais, para além das normas, ao revelarmos voluntariamente os doadores e reduzir as fontes de financiamento que possam gerar perguntas", acrescentou.

Hillary ressaltou ainda que seus críticos devem focar no bom trabalho realizada pela fundação criada por Bill Clinton no final de seu mandato na Casa Branca em 2001, como, por exemplo, disponibilizar a preços baixos medicamentos para a Aids em todo o mundo.

Bill Clinton anunciou nesta semana que, se sua esposa for eleita em novembro, a fundação só aceitará contribuintes americanos, que ele irá se retirar da comissão diretora e não levantará mais fundos para a organização.

Acompanhe tudo sobre:Eleições americanasHillary ClintonPolíticos

Mais de Mundo

Mercosul precisa de "injeção de dinamismo", diz opositor Orsi após votar no Uruguai

Governista Álvaro Delgado diz querer unidade nacional no Uruguai: "Presidente de todos"

Equipe de Trump já quer começar a trabalhar em 'acordo' sobre a Ucrânia

Irã manterá diálogos sobre seu programa nuclear com França, Alemanha e Reino Unido