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Hillary acredita que é preciso aumentar pressão militar contra Kadafi

Secretária americana exige fim de repressão a civis feita pelo governo líbio

Segundo Hillary, Estados Unidos deve ajudar rebeldes líbios (Chip Somodevilla/Getty Images)

Segundo Hillary, Estados Unidos deve ajudar rebeldes líbios (Chip Somodevilla/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 5 de maio de 2011 às 07h08.

Roma - A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, assegurou nesta quinta-feira que é preciso aumentar a pressão militar, política e econômica sobre o líder líbio, Muammar Kadafi, para pôr fim aos ataques violentos contra a população civil.

"Neste momento é necessário aumentar a pressão militar, política e econômica sobre Kadafi para pôr fim à violência contra os civis e iniciar uma transição democrática em direção a um futuro melhor", afirmou Hillary em entrevista coletiva concedida em Roma antes da reunião do Grupo de Contato sobre a Líbia.

"Respeitamos as resoluções da ONU relacionadas à proteção dos civis: Kadafi deve cessar os ataques brutais e deixar o poder", exigiu a secretária.

Hillary assinalou que no comparecimento desta tarde anunciará a assistência que os Estados Unidos oferecerão ao Conselho Nacional Transitório (CNT), órgão de direção dos insurgentes líbios, com sede em Benghazi.

A delegação do CNT anunciou nesta quarta-feira que solicitará ao Grupo de Contato o acesso a até US$ 3 bilhões dos fundos de Muammar Kadafi que foram bloqueados em vários países.

O Grupo de Contato sobre a Líbia reúne-se nesta quinta-feira em Roma com o objetivo de projetar uma rota para o conflito a ser administrada pelas Nações Unidas, com vistas a um cessar-fogo que facilite o início do diálogo com integrantes do regime de Muammar Kadafi.

Participarão da reunião representantes de 22 países e seis organizações internacionais: União Europeia (UE), Nações Unidas, Liga Árabe, Organização da Conferência Islâmica (OCI) e Conselho de Cooperação do Golfo.

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