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Hezbollah e Irã fazem campanha terrorista, diz Netanyahu

"O Hezbollah e seus patrões iranianos estão orquestrando uma campanha terrorista por todo o mundo que se estende por diferentes países e continentes", disse em comunicado


	O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu: em comunicado, ele exortou todos os membros da União Europeia "a tirar as conclusões necessárias sobre a verdadeira personalidade do Hezbollah".
 (REUTERS/Baz Ratner)

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu: em comunicado, ele exortou todos os membros da União Europeia "a tirar as conclusões necessárias sobre a verdadeira personalidade do Hezbollah". (REUTERS/Baz Ratner)

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Da Redação

Publicado em 5 de fevereiro de 2013 às 15h25.

Jerusalém - O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, acusou o movimento libanês Hezbollah e o Irã de "orquestrarem uma campanha terrorista por todo o mundo", após conhecer nesta terça-feira os resultados da investigação do atentado na cidade búlgara de Burgas.

"O Hezbollah e seus patrões iranianos estão orquestrando uma campanha terrorista por todo o mundo que se estende por diferentes países e continentes", disse em comunicado, no qual exortou todos os membros da União Europeia "a tirar as conclusões necessárias sobre a verdadeira personalidade do Hezbollah".

O primeiro-ministro de Israel acrescentou que "os resultados são claros" e apontaram o Hezbollah como "responsável direto da atrocidade", e insistiu que a milícia libanesa (criada e financiada pelo Irã há pouco mais de 30 anos) "é uma organização com uma liderança" e, por isso, não se deve diferenciar entre um braço político e um militar.

O ataque de Burgas foi perpetrado no dia 18 de julho de 2012 com uma bomba que explodiu em um ônibus que levava turistas israelenses a seus hotéis nesse popular destino turístico no Mar Negro. Nele morreram um búlgaro e cinco israelenses.

"O ataque é mais um da série de recentes operações terroristas contra civis na Tailândia, Quênia, Turquia, Índia, Azerbaijão, Chipre e Geórgia", enumera o comunicado israelense, que lembra também o apoio do Irã e do Hezbollah ao "regime assassino de (Bashar al) Assad na Síria".

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