Mundo

Hezbollah denuncia "campanha de 'difamação" de Israel

A Bulgária atribuiu ao Hezbollah libanês a responsabilidade pelo ataque de 18 de julho de 2012 no aeroporto de Burgas

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de fevereiro de 2013 às 15h00.

Beirute - O Hezbollah denunciou nesta quarta-feira uma "campanha de difamação" do Estado de Israel, depois que a Bulgária atribuiu ao Hezbollah libanês a responsabilidade pelo ataque de 18 de julho de 2012 no aeroporto de Burgas (leste), que deixou sete mortos, entre eles cinco israelenses.

O número dois do movimento, Naim Kassem, denunciou em um discurso "a campanha de acusações, alegações e difamações conduzida por Israel contra o Hezbollah", sem citar diretamente o anúncio feito na terça-feira pelo governo búlgaro.

A Bulgária atribuiu na terça-feira ao Hezbollah a responsabilidade pelo ataque anti-israelense no aeroporto de Burgas.

O primeiro-ministro libanês, Najib Mikati, afirmou que seu país está disposto a cooperar com as investigações da justiça búlgara.

"O atentado de Burgas foi realizado em território europeu contra um país membro da União Europeia", declarou, por sua parte, o primeiro-ministro isralense Benjamin Netanyahu.

"Esperamos que os europeus tirem as conclusões necessárias sobre a verdadeira índole do Hezbollah", acrescentou.

Após a acusação da Bulgária, a Casa Branca pediu à Europa que aja contra a crescente ameaça do Hezbollah.

No atentado de 18 de julho no aeroporto de Burgas, às margens do Mar Negro, morreram cinco turistas israelenses, o motorista búlgaro do ônibus em que todos se encontravam e o homem-bomba.

Desde o ataque, Israel acusa o Irã de ser o verdadeiro culpado, embora o Hezbollah tenha sido o executor. Teerã nega as acusações.

Acompanhe tudo sobre:IsraelPolítica

Mais de Mundo

Agenda do G20 no Brasil entra na reta final; veja o que será debatido entre os líderes globais

Trump nomeia Chris Wright, executivo de petróleo, como secretário do Departamento de Energia

Milei se reunirá com Xi Jinping durante cúpula do G20

Lula encontra Guterres e defende continuidade do G20 Social