Mundo

Hezbollah classifica de crime atroz atentado com carro-bomba

O grupo xiita libanês Hezbollah condenou o atentado com carro-bomba cometido no centro de Beirute e que deixou pelo menos cinco mortos


	Local de explosão no Líbano: Hezbollah afirmou que o crime tem como objetivo "sabotar a estabilidade e a união nacional" 
 (Mohamed Azakir /Reuters)

Local de explosão no Líbano: Hezbollah afirmou que o crime tem como objetivo "sabotar a estabilidade e a união nacional"  (Mohamed Azakir /Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 22 de junho de 2014 às 15h04.

Beirute - O grupo xiita libanês Hezbollah condenou nesta sexta-feira o atentado com carro-bomba cometido no centro de Beirute e que deixou pelo menos cinco mortos e mais de 50 feridos, informou o grupo em um comunicado, que classificou a ação de "crime atroz".

Hezbollah afirmou que o crime tem como objetivo "sabotar a estabilidade e a união nacional e só beneficia os inimigos do Líbano".

O grupo pediu que os libaneses atuem com "racionalidade e sabedoria para enfrentar as ameaças que pesam sobre o país", e que as forças de segurança e a justiça "aumentem seus esforços para encontrar os responsáveis".

Minutos antes do grupo xiita publicar seu comunicado, o ex-primeiro-ministro libanês Saad Hariri acusou o Hezbollah de estar por trás do ataque.

"Os que mataram Chatah são os mesmos que mataram Rafik Hariri", disse nas redes sociais o antigo líder em referência aos cinco membros do Hezbollah acusados de assassinar seu pai em 2005.

Por enquanto, o primeiro-ministro em fim de mandato, Najib Mikati, não acusou oficialmente ninguém pelo atentado e se limitou a condená-lo: "estes atos de violência conduzirão a mais tragédias e caos no Líbano".

Nos últimos meses foram registrados vários atentados terroristas no Líbano, que deixaram dezenas de mortos, contra as forças de segurança e posições do Hezbollah,

A segurança se deteriorou no país desde o início da crise síria, em março de 2011, com um aumento dos enfrentamentos sectários, assassinatos e sequestros.

Acompanhe tudo sobre:Ataques terroristasHezbollahIslamismoLíbanoMortesTerrorismoXiitas

Mais de Mundo

Equipe de Trump já quer começar a trabalhar em 'acordo' sobre a Ucrânia

Irã manterá diálogos sobre seu programa nuclear com França, Alemanha e Reino Unido

Eleições na Romênia agitam país-chave para a Otan e a Ucrânia

Irã e Hezbollah: mísseis clonados alteram a dinâmica de poder regional