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Hezbollah ataca posições israelenses na fronteira com o Líbano

Movimento libanês apoiado pelo Irã afirma que lançou granadas de artilharia e mísseis guiados contra posições israelenses

Um soldado israelense ao lado de um tanque em posição não revelada no norte de Israel, perto da fronteira com o Líbano (Agence France-Presse/AFP)

Um soldado israelense ao lado de um tanque em posição não revelada no norte de Israel, perto da fronteira com o Líbano (Agence France-Presse/AFP)

AFP
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Agência de notícias

Publicado em 8 de outubro de 2023 às 09h41.

O movimento libanês Hezbollah, que é apoiado pelo Irã, disse neste domingo que lançou “um grande número de granadas de artilharia e mísseis guiados” contra posições israelenses em uma zona fronteiriça disputada, após a ofensiva lançada pelo grupo palestino Hamas contra Israel. 

O Hezbollah garantiu que o ataque foi uma demonstração de “solidariedade” com a operação terrestre, marítima e aérea lançada no sábado pelo grupo islâmico palestino Hamas a partir da Faixa de Gaza contra Israel, que deixou centenas de mortos em ambos os lados.

“A Resistência Islâmica (...) atacou três posições do inimigo sionista na área ocupada das Fazendas Shebaa (...) com um grande número de projéteis de artilharia e mísseis guiados”, informou o grupo xiita libanês em comunicado.

O exército israelense informou que atingiu uma “infraestrutura terrorista do Hezbollah” na área fronteiriça, com um drone. Anteriormente, indicou que lançou a sua artilharia no sul do Líbano em resposta aos disparos na área.

"Aconselhamos o Hezbollah a não intervir. Se o fizer, estamos prontos", alertou o porta-voz do exército israelense, Richard Hecht.

O Hezbollah, um dos maiores inimigos de Israel, tem laços estreitos com o Hamas, que governa a Faixa de Gaza.

Israel e o Hezbollah travaram uma guerra devastadora em 2006 que deixou mais de 1.200 mortos no Líbano, a maioria deles civis, e 160 mortos no lado israelense, em grande parte militares.

A Força Interina das Nações Unidas no Líbano (FINUL) apelou neste domingo à “contenção” e pediu para “evitar uma escalada mais grave”.

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