Mundo

Quadrinhos do Ultraman são censurados na Malásia

País proibiu uma revista em quadrinhos com o super-herói japonês porque poderia perturbar a "ordem pública"


	Ultraman: revista "Ultraman The Ultra Power" foi banida com uma penalidade de até três anos de prisão para qualquer um que a importe ou publique
 (Shinichiro Hamazaki/Flickr/Creative Commons)

Ultraman: revista "Ultraman The Ultra Power" foi banida com uma penalidade de até três anos de prisão para qualquer um que a importe ou publique (Shinichiro Hamazaki/Flickr/Creative Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 7 de março de 2014 às 16h43.

Kuala Lumpur - A Malásia proibiu uma revista em quadrinhos com o super-herói japonês Ultraman porque poderia perturbar a "ordem pública", gesto amplamente ridicularizado na Internet por aqueles que viram nele o sinal mais recente de censura exagerada no país de maioria muçulmana.

A revista, "Ultraman The Ultra Power", foi banida em 18 de fevereiro, com uma penalidade de até três anos de prisão para qualquer um que a importe ou publique, disse o Ministério do Interior, segundo a agência estatal de notícias Bernama.

A revista estava em uma lista de publicações proibidas no site do ministério nesta sexta-feira.

Autoridades da pasta não responderam a um pedido de comentário sobre a proibição e os relatos de que foi implementada por conter uma comparação entre Ultraman e Alá.

O jornal Star relatou que a fala ofensiva na revista diz: "Ultraman é visto e respeitado como Alá, ou um ancião de todos os guerreiros Ultra".

A palavra Alá está no cerne de uma polêmica enorme na Malásia desde outubro passado, quando um tribunal proibiu um jornal católico de usá-la.

Acompanhe tudo sobre:CensuraHQ – histórias em quadrinhosMalásiaSuper-heróis

Mais de Mundo

Juiz de Nova York adia em 1 semana decisão sobre anulação da condenação de Trump

Parlamento russo aprova lei que proíbe 'propaganda' de estilo de vida sem filhos

Inflação na Argentina sobe 2,7% em outubro; a menor desde 2021

Israel ordena a evacuação de 14 cidades no sul do Líbano antes de atacá-las