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Havaí ordena retirada de áreas costeiras após alerta de tsunami

Autoridades também ordenaram a retirada da população em áreas de baixa altitude na ilha norte-americana de Guam, no Pacífico ocidental

Barack Obama, nascido no Havaí, foi informado sobre o terremoto que atingiu o Japão e entrou em contato com a Agência Federal de Administração de Emergências (Alejandro Pagni/AFP)

Barack Obama, nascido no Havaí, foi informado sobre o terremoto que atingiu o Japão e entrou em contato com a Agência Federal de Administração de Emergências (Alejandro Pagni/AFP)

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Da Redação

Publicado em 11 de março de 2011 às 10h35.

Honolulu - O Havaí ordenou a retirada da população das áreas costeiras depois do terremoto de sexta-feira no Japão, enquanto um alerta de tsunami foi emitido para toda a região do oceano Pacífico, incluindo norte da Califórnia e Oregon.

Os principais aeroportos em pelo menos três das principais ilhas, Maui, Kauai e a Ilha Grande do Havaí -- foram fechados como precaução, e a Marinha norte-americana ordenou que todos os navios de guerra em Pearl Harbor permaneçam no porto para apoiar as missões de resgate conforme necessário.

O presidente Barack Obama, nascido no Havaí, foi informado sobre o terremoto que atingiu o Japão às 4h (6h, horário de Brasília) e instruiu a Agência Federal de Administração de Emergências dos EUA para que fique preparado para ajudar os Estados e territórios norte-americanos, informou a Casa Branca.

"Continuaremos a monitorar de perto os tsunamis ao redor do Japão e no Pacífico e estamos pedindo aos nossos cidadãos na região afetada para que ouçam as autoridades estatais e locais", disse Obama em comunicado.

Autoridades também ordenaram a retirada da população em áreas de baixa altitude na ilha norte-americana de Guam, no Pacífico ocidental, onde moradores foram obrigados a ficar ao menos 15 metros acima do nível do mar e 30 metros para dentro do continente.

Inicialmente, Guam parecia ter escapado ileso.

"Por enquanto, não há ondas", disse Lorilee Crisostomo à Reuters por telefone de Guam, aproximadamente uma hora depois que as ondas estavam previstas, mas dentro do período de quatro horas em que ainda poderiam ocorrer.

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