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Harvey deixa ao menos 44 mortos e 19 desaparecidos nos EUA

Embora a tempestade já não esteja mais sobre a cidade de Houston, as inundações na região continuam

Harvey: quase 1 milhão de pessoas deixaram suas residências por conta dos riscos causados pela tempestade (Mica Rosenberg/Reuters)

Harvey: quase 1 milhão de pessoas deixaram suas residências por conta dos riscos causados pela tempestade (Mica Rosenberg/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 1 de setembro de 2017 às 11h30.

Ao menos 44 pessoas morreram ao longo de uma semana de tempestades na região metropolitana de Houston, no Sul do estado do Texas, nos Estados Unidos (EUA), segundo o último balanço das vítimas do Furacão Harvey. Pelo menos 19 pessoas estão desaparecidas, de acordo com o governo local.

Mais de 770 mil moradores do estado receberam orientação para deixar as casas e quase 1 milhão (980 mil) deixaram suas residências por causa do risco de inundações, devido ao transbordamento de rios e reservatórios. Cerca de 40 mil estão em abrigos improvisados. A tempestade já não está sobre a cidade de Houston, mas as inundações continuam.

Segundo o Centro Nacional de Furacões, o furacão se move e está no norte do Mississipi, Tennesse e Lousiana. Nestas regiões já há registro de algumas enchentes. Alguns estados também estão em alerta como Arkansas e Ohio. Uma das preocupações é com a contaminação das águas. O governo procura formas de garantir água potável à população afetada.

O preço da gasolina disparou no país. O galão de gasolina (3,8 litros) subiu em média 60 centavos do começo da semana até agora em várias regiões. Em Atlanta, o preço no final de semana passado variava entre US$ 2,10 e US$ 2,20. Agora, é possível encontrar gasolina a US$ 3 dólares o galão.

Com as refinarias fechadas, não houve produção nem distribuição de gasolina aos estados vizinhos.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que vai doar US$ 1 milhão de seu patrimônio pessoal para socorrer as vítimas do furacão.

As estimativas de prejuízos apontam que o valor pode chegar a US$ 160 bilhões, o que faz do desastre o mais caro da história dos Estados Unidos.

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