Idosa Aguarda Resgate: o mais potente evento climático a atingir os Estados Unidos desde o furacão Katrina (Adrees Latif/Reuters)
EXAME Hoje
Publicado em 28 de agosto de 2017 às 07h06.
Última atualização em 28 de agosto de 2017 às 07h40.
A segunda-feira será dia de começar a contar os prejuízos da tempestade tropical Harvey, que atingiu a cidade de Houston, no Texas, no fim de semana. O Harvey era esperado como um furacão, mas perdeu força. Ainda assim, é o mais potente evento climático a atingir os Estados Unidos desde o furacão Katrina, que assolou Nova Orleans em 2005.
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É o primeiro desastre natural do governo Donald Trump, e coloca à prova uma faceta ainda desconhecida do presidente. Trump confirmou que irá o Texas na terça-feira para verificar os estragos deixados pelas chuvas. Pelo Twitter, o presidente americano afirmou que a situação é “histórica”. “Inundação não tem precedentes, e está vindo mais chuva. O espírito das pessoas é incrível. Obrigado!”, afirmou.
No sábado, Trump afirmou que evitará cometer os erros de George W. Bush na resposta ao Katrina, quando sua resposta foi considerada tardia por analistas e moradores. Trump declarou estado de desastre no Texas, o que permite que ele envie recurso e ajuda federal. O Departamento de Saúde e Serviços Humanos declarou emergência sanitária no Texas e pediu que clínicas e hospitais atendam idosos e pessoas de baixa renda.
O governador do Texas, Greg Abott, afirmou à rede Fox News que “a situação é grave, e vai piorar”. A região de Houston recebeu mais de 60 centímetros de chuva nas últimas 24 horas, e entre 38 e 63 centímetros ainda devem cair até quinta-feira. As ruas da cidade estão alagadas, postes foram arrancados e o aeroporto está fechado. Duas pessoas morreram e 1.800 estão em abrigo. O Katrina, em 2005, deixou 1.800 mortos.
Mas a conta financeira no Texas tende a ser relevante em virtude da produção de petróleo. O litoral do estado concentra um terço das refinarias de petróleo do país e 20% da produção. No sábado, 112 plataformas foram evacuadas, o que representa 24,5% da produção diária de petróleo e 26% da de gás nos Estados Unidos.