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Hamon e Valls disputarão 2º turno de primárias na França

Com apenas dois de sete candidatos ainda vivos na disputa, o resultado final das primárias socialistas é difícil de ser previsto

Manuel Valls: pesquisas de intenção de voto indicam que nenhum candidato socialista tem chances reais nas eleições de abril e maio (Eric Feferberg/AFP)

Manuel Valls: pesquisas de intenção de voto indicam que nenhum candidato socialista tem chances reais nas eleições de abril e maio (Eric Feferberg/AFP)

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Reuters

Publicado em 23 de janeiro de 2017 às 08h43.

Paris - Benoit Hamon, dissidente do atual governo socialista da França, venceu o primeiro turno das primárias socialistas no domingo e enfrentará o ex-primeiro-ministro Manuel Valls em votação final para decidir quem será o candidato do enfraquecido partido de esquerda na eleição presidencial deste ano.

Hamon, de 49 anos, político tradicional de esquerda que foi demitido do governo do presidente François Hollande por criticar suas políticas econômicas, obteve uma vitória confortável sobre Valls, ex-aliado próximo de Hollande, de acordo com os resultados parciais da votação.

Agora com apenas dois de sete candidatos ainda vivos na disputa, o resultado final é difícil de ser previsto. Valls e Hamon vão participar de um debate televisionado esta semana.

O ex-ministro da Economia Arnaud Montebourg, que ficou em terceiro lugar, deu a Hamon uma vantagem ao criticar as políticas pró-mercado de Valls e ao fazer um apelo a seus apoiadores para que votem em Hamon no próximo domingo.

De qualquer maneira, as pesquisas de intenção de voto indicam que nenhum candidato socialista tem chances reais nas eleições de abril e maio, após cinco anos de governo do impopular Hollande.

As pesquisas indicam que François Fillon, um ex-primeiro-ministro que foi escolhido como candidato dos conservadores, deve derrotar no segundo turno a líder do partido de extrema-direita Frente Nacional, Marine Le Pen, no segundo turno de 7 de maio.

O candidato independente Emmanuel Macron, ex-banqueiro de 39 anos que já foi ministro da Economia, é uma força que tem atraído eleitores tanto da esquerda como da direita, e pode surpreender.

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