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Hamas propõe plano de cessar-fogo de 135 dias para fim da guerra contra Israel

Declaração vem em resposta a uma proposta enviada na semana passada por mediadores do Catar e do Egito e apoiada pelos Estados Unidos e Israel

Guerra em Gaza se estende desde outubro. (Menahem Kahana / AFP/AFP Photo)

Guerra em Gaza se estende desde outubro. (Menahem Kahana / AFP/AFP Photo)

Publicado em 7 de fevereiro de 2024 às 05h34.

O grupo terrorista Hamas propôs um plano de cessar-fogo em Gaza por quatro meses e meio, o que poderia levar ao fim da guerra com Israel. A proposta vem em resposta a uma proposta enviada na semana passada por mediadores do Catar e do Egito e apoiada pelos Estados Unidos e Israel. As informações são da agência Reuters.

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, chegou a Israel na noite desta terça-feira, 6, após se encontrar com os líderes dos mediadores do Catar e do Egito na iniciativa diplomática mais séria da guerra até agora, com o objetivo de alcançar um cessar-fogo prolongado. 

Segundo um documento obtido pela Reuters, a contraproposta do Hamas prevê três fases, cada uma com duração de 45 dias. O plano também prevê a reconstrução de Gaza começaria, com retirada completa das forças israelenses.

Ainda há previsão de que o grupo troque os reféns israelenses remanescentes capturados em 7 de outubro por prisioneiros palestinos. Os restos mortais também seriam trocados.

De acordo com a contraproposta do Hamas, todos as reféns israelenses, homens com menos de 19 anos, idosos e doentes seriam libertados durante a primeira fase de 45 dias, em troca da libertação de mulheres e crianças palestinas das prisões israelenses.

Os reféns masculinos remanescentes seriam libertados durante a segunda fase, e os restos mortais seriam trocados na terceira fase. Até o final da terceira fase, o Hamas espera que as partes cheguem a um acordo para o fim da guerra, que se estende desde outubro.

O Hamas também deseja a libertação de 1500 prisioneiros. O número representa um terço do montante original pelos quais havia pedido liberdade a partir de uma lista de palestinos condenados à prisão perpétua por Israel.

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