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Hamas parabeniza OLP por suspender cooperação em segurança

O "número dois" do grupo, Moussa Abu Marzuq, afirmou no Cairo, por meio de um comunicado, que a decisão é "adequada"


	"Número dois" do Hamas, Moussa Abu Marzuq, afirmou no Cairo, por meio de um comunicado, que a decisão é "adequada"
 (Mahmud Hams/AFP)

"Número dois" do Hamas, Moussa Abu Marzuq, afirmou no Cairo, por meio de um comunicado, que a decisão é "adequada" (Mahmud Hams/AFP)

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Da Redação

Publicado em 6 de março de 2015 às 10h14.

Gaza - O movimento islamita Hamas parabenizou nesta sexta-feira a Organização para a Libertação da Palestina (OLP) por suspender a coordenação em questões de segurança com Israel.

O "número dois" do grupo, Moussa Abu Marzuq, afirmou no Cairo, por meio de um comunicado, que a decisão é "adequada".

"O Hamas recebe a medida positivamente. O que se pode dizer? Certamente, era prejudicial para os palestinos", afirmou o dirigente.

O Conselho Central da OLP, em conferência realizada quarta-feira e quinta-feira em Ramala, analisou a situação política na Palestina, sob a ótica das "violações israelenses e crimes contra o povo palestino, assim como a falta de ação de atores significativos da comunidade internacional".

O órgão, composto por 110 membros escolhidos pelo Conselho Nacional Palestino (PNC, por sua sigla em inglês), anunciou ontem à noite sua decisão de "suspender todas as formas de coordenação em segurança com Israel devido às sistemáticas vulnerações de suas obrigações dos acordos assinados".

Após debater o papel da Autoridade Nacional Palestina (ANP), criada em 1994 após a assinatura dos Acordos de Oslo entre palestinos e israelenses, o Conselho resolveu manter intacta a instituição, "resultado da luta nacional do povo palestino para passar da ocupação à independência.

As conclusões da OLP são uma consequência da resolução tomada por Israel no início de 2015 de congelar a transferência de 500 milhões de shekels (106 milhões de euro) em impostos arrecadados para a Autoridade Palestina em represália por sua solicitação de adesão ao Tribunal Penal Internacional (TPI) em janeiro.

Além disso, a expansão dos assentamentos na Cisjordânia e Jerusalém Oriental, "a rejeição de Israel de se retirar das fronteiras de 1967, de liberar os prisioneiros e o bloqueio sobre Gaza" motivaram a decisão, explicou a OLP em comunicado.

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