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Hamas exalta ataques em que palestinos mataram policial

Três palestinos atacaram policiais perto do Portão de Damasco, uma das entradas para a Cidade Antiga de Jerusalém

Hamas: o grupo afirmou que o ataque é uma evidência de que "o povo segue sua revolução contra o ocupante" (AFP/Getty Images/Getty Images)

Hamas: o grupo afirmou que o ataque é uma evidência de que "o povo segue sua revolução contra o ocupante" (AFP/Getty Images/Getty Images)

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EFE

Publicado em 16 de junho de 2017 às 20h28.

Gaza - O Hamas exaltou nesta sexta-feira os dois ataques simultâneos realizados por três palestinos contra policiais perto do Portão de Damasco, uma das entradas para a Cidade Antiga de Jerusalém, em que uma agente da Polícia de Fronteiras de Israel foi morta a facadas.

Os responsáveis pelo ataque foram mortos a tiros posteriormente por policiais.

"O heróico ataque em Jerusalém é mais uma evidência de que nosso povo continua sua revolução contra o ocupante", disse Hazem Qasem, porta-voz do grupo islâmico na Faixa de Gaza, em referência a Israel.

"A valente Intifada do nosso povo seguirá até a total liberação da nossa terra ocupada", completou o representante do Hamas, se referindo a onda de violência iniciada em outubro de 2015.

Jovens palestinos vêm realizando diversos ataques, a maioria com uso de facas. Desde então, 259 palestinos morreram, mais de dois terços deles, supostamente envolvidos nos atos, além de 43 israelenses e quatro pessoas de outras nacionalidades.

De acordo com o Hamas, o ato nos arredores do Portão de Damasco foi realizado por quatro indivíduos, enquanto a polícia isrealense aponta para três envolvidos, embora a corporação tenha divulgado que investiga a relação "com os fatos" de um palestino da cidade de Hebrom, que ficou ferido e foi encaminhado para um hospital.

Segundo a polícia, foram dois incidentes separados. Em um, os autores da ação atiraram em um grupo de agentes. Em outro, um homem fez um ataque com faca que matou uma agente.

As autoridades da Cisjordânia divulgaram os nomes de dois dos responsáveis pelo ataque. São eles Amer Badawi, de Hebron, Aadel Ankoosh, de Ramala. A polícia de Israel, por sua vez, apontou que os três homens viviam em Ramala.

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